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Homo Curiosus: A AMC Networks International Southern Europe transforma Lisboa num centro de maravilhas científicas

Depois do sucesso em Bilbau, Lisboa recebeu o Homo Curiosus, no dia 21 de outubro, no Pavilhão do Conhecimento. Um evento promovido pela AMC Networks International Southern Europe: Canal HISTÓRIA, AMC BREAK, Odisseia e AMC CRIME e em parceria com a NOS, que deixou os participantes com um novo olhar sobre a ciência. 

Apresentado pela Rita Camarneiro, Homo Curiosus procurou revolucionar a abordagem tradicional da divulgação científica. O evento contou com um leque diversificado de atividades, incluindo palestras, experiências imersivas e projeções de documentários. Os participantes não eram meros observadores passivos, mas sim participantes ativos numa viagem envolvente aos fascinantes domínios da ciência.

O impacto do Homo Curiosus ultrapassou os limites do Pavilhão do Conhecimento. O evento teve como objetivo fazer a ponte entre a ciência e o público em geral, tornando conceitos complexos acessíveis e agradáveis. Ao apresentar a ciência de uma forma divertida e original, os organizadores esperavam inspirar uma nova geração de pensadores, inovadores e entusiastas da ciência.

A cerimônia inaugural contou com um magnífico concerto apresentado pelo Nuno Flores Quarteto de Violinistas. A peça musical que encantou a plateia foi intitulada ‘Um só olhar’, uma composição original criada especialmente para esta ocasião única. A maestria e a destreza dos músicos proporcionaram uma experiência sonora inesquecível, elevando o ambiente da cerimônia inaugural a um patamar excecional. Para complementar este momento musical, Rita Camarneiro leu um texto sobre a curiosidade para assim abrir as mentes dos participantes para a busca do conhecimento e da descoberta. O texto lido estabeleceu uma ponte entre a expressão artística e a reflexão intelectual.

Os onze palestrantes escolhidos abordaram uma variedade de temas fascinantes. Carlos Fiolhais, físico, explorou a curiosidade humana; Alexandre Quintanilha, deputado e físico, discutiu a questão do aquecimento global e a necessidade de ação política; a bióloga Joana Branco abordou a possibilidade de comunicação com animais. David Marçal, bioquímico, investigou a razão por trás da mentira, sucedido pelo químico Nuno Maulide que veio analisar a questão do nosso consumo de plástico. João Lousada, astronauta e diretor de voo da missão espacial europeia, explorou a viabilidade de morar no espaço, enquanto, Céu Mateus, economista da saúde, doutorada pela universidade de Lancaster, e Ana Domingos, neurocientista especializada em obesidade genética, doutora pela universidade de Oxford, discutiram o estado atual da saúde humana. Valérie Mougeot, sexóloga e escritora, questionou se a sexualidade humana se tornará eventualmente um algoritmo. Eugénia Cunha, antropóloga forense, compartilhou insights sobre o que os mortos podem revelar sobre os vivos. Por fim, António Vilaça Pacheco, perito em criptomoedas, explorou a possibilidade destas se tornarem a moeda padrão mundial. Cada apresentação proporcionou uma perspetiva única e desafiante sobre questões que moldam o entendimento do mundo.

Além das palestras, o evento contou com diversas experiências inovadoras que cativaram a atenção dos participantes. Um stand de realidade virtual, assente em 5G da NOS, permitiu aos visitantes experimentar conteúdos imersivos e aprender mais sobre Ciência e História de forma interativa e totalmente imersiva em 360º.

Os participantes tiveram também a oportunidade de interagir com um robot e explorar as capacidades da inteligência artificial de uma maneira única. A criação do próprio holograma foi uma atração que gerou bastante adesão, os participantes puderam explorar a tecnologia por trás dos hologramas e criar as suas próprias projeções holográficas.

Além disso, não faltou também a oportunidade de explorar os alimentos do futuro, os participantes tiveram a coragem de experimentar insetos e comida espacial. Uma oportunidade única para explorar as possibilidades da alimentação inovadora e sustentável, e ainda, a chance de conhecer as viagens no avião de combate mais poderoso do mundo e a visualização de estrelas no mais avançado telescópio. Essas experiências proporcionaram momentos emocionantes e educativos, conectando os participantes a aspetos surpreendentes da tecnologia e da exploração espacial.

No encerramento do evento, a NOS, em reconhecimento à participação entusiasmada dos visitantes, ofereceu brindes para que cada participante levasse uma recordação do grande evento da divulgação científica.

O impacto do evento continua a ressoar nas mentes dos que nele participaram. As experiências imersivas transportaram os visitantes para o coração das maravilhas científicas, permitindo-lhes explorar e compreender fenómenos complexos de forma prática. Ao quebrar as barreiras entre a ciência e o público, esta iniciativa lançou as sementes da curiosidade, inspirando uma nova geração a abraçar as maravilhas do mundo que os rodeia. De simulações de realidade virtual a exposições interativas, o evento criou um ambiente onde a aprendizagem se tornou uma aventura, deixando marca nos participantes.

Homo Curiosus é assim um farol de informação, provando que quando a ciência encontra a criatividade, o resultado é uma experiência transformadora que transcende os limites da aprendizagem tradicional.