O dia 25 de abril não marca apenas o dia de uma das revoluções mais importantes da história de Portugal, mas também o nascimento de um dos maiores atores da atualidade. O AMC celebra esta data festiva com uma programação especial.
Al Pacino nasceu a 25 de abril de 1940, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, filho de pais de origem siciliana. Enquanto jovem, Pacino sonhava em tornar-se um famoso jogador de basebol, foi enquanto praticante do desporto que recebeu a alcunha de “the Actor” (o ator).
Após abandonar os estudos na escola secundária de Herman Ridder Junior, Al Pacino ingressou na Escola Secundária de Artes Performativas em Nova Iorque, uma decisão que causou um grande desgosto à sua mãe, que culminou com o ator a sair de casa. De modo a financiar os seus estudos e a alcançar a carreira de sucesso que todos conhecemos, o promissor ator viu-se forçado a aceitar diversos trabalhos temporários, como estafeta, empregado de mesa e de limpeza, entre outros.
Al Pacino iniciou a sua carreira a atuar em pequenas peças de teatro do submundo de Nova Iorque, sendo rejeitado por várias companhias de atores, como o Actors Studio.
AL PACINO NO ECRÃ
O ator estreou-se no ecrã em 1968, com a icónica série policial N.Y.P.D., onde contracenou com veteranos como Jack Warden, Robert Hooks e Frank Converse. A sua primeira aparição no grande ecrã foi em 1969 com “Sou eu, a Natália”, um filme protagonizado por figuras como Patty Duke e James Farentino.
O seu primeiro grande papel surgiu na forma de Michael Corleone em “O Padrinho”, o premiado filme de Francis Ford Coppola, bem como nas suas sequelas “O Padrinho: Parte 2” e “O Padrinho: Parte 3”.
Para além da memorável trilogia de Coppola, Al Pacino deu ainda que falar em “Um Momento, Uma Vida” de Sydney Pollack, “Dick Tracy” de Warren Beatty, e “Perfume de Mulher” de Martin Brest.
Porém, é “Scarface – A Força do Poder”, de Brian De Palma, onde deu vida a Tony Montana, que se tornou o seu papel mais icónico. No filme Pacino dá vida a um gangster e narcotraficante de alto calibre, que rapidamente sobe na hierarquia do poder e demonstra o seu talento para o crime.
UMA CARREIRA DE SUCESSO
Desde que iniciou a sua carreira na representação, Al Pacino já se viu nomeado aos Óscares, a maior cerimónia de premiação da sétima arte, por 9 vezes, tornando-se um dos atores com o maior número de indicações. A sua primeira nomeação aos prémios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood foi com “O Padrinho”, em 1973, e a mais recente foi em 2020, com o épico de Martin Scorsese, “O Irlandês”. No entanto, de todas as nomeações conquistadas, apenas uma se revelou vitoriosa, esta foi “Perfume de Mulher”, onde contracenou com Chris O’Donnell, Philip Seymour Hoffman e Gabrielle Anwar.
Em 2000, mais de 40 anos após ter sido rejeitado como parte integrante da companhia de atores, Al Pacino foi nomeado co-presidente da organização Actors Studio, dividindo o cargo com os colegas Ellen Burstyn e Harvey Keitel.
Para celebrar o 84.º aniversário do ator, o AMC está a preparar uma programação especial, que conta com a exibição de filmes do ator como “Perfume de Mulher”, “Misconduct: Jogos Perigosos” e “Gangsters Da Velha Guarda”.
Não percas!
A maratona especial dedicada à carreira de Al Pacino decorre já no dia 25 de abril, no AMC.
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