“The Waking Dead: Daryl Dixon” continua a aventura de Carol Peletier e Daryl Dixon, no AMC dia 18 de agosto.
Daryl Dixon e Carol Peletier são duas das personagens mais populares entre os fãs do universo “The Walking Dead“, e por um bom motivo. Ao longo de mais de uma década, as duas personagens passaram muitos e diversos desafios, derrotaram vilões, e enfrentaram hordes de infetados, assegurando a sua sobrevivência.
Agora, “The Walking Dead: Daryl Dixon – The Book of Carol” volta a reunir Daryl e Carol, mas desta vez longe de casa e da sua comunidade. No entanto, com uma jornada tão rica e duradora, é importante revisitar a evolução de Daryl e Carol ao longo da sua jornada.
A transformação
Tanto Daryl como Carol, são agora personagens completamente distintas daquelas a que fomos introduzidos em 2010. No entanto, nenhuma transformação se compara com aquela vivida por Carol Peletier ao longo de mais de 10 anos. Carol começou a sua jornada como uma mulher calada e tímida, sempre na alçada do marido. Guiada pelo seu instinto maternal, Carol usava-se como escudo protetor da filha às explosões de ira do marido.
Por outro lado, Daryl foi introduzido aos espectadores como um homem solitário e independente. Embora parte de uma dupla com o irmão Merle Dixon, Daryl sempre se demonstrou um talentoso caçador e sobrevivente a solo.
A perda
O principal gatilho à transformação de Carol surgiu na forma do luto. Durante a segunda temporada, Carol passou por uma das maiores tragédias que uma mãe alguma vez pode testemunhar. Após meses de buscas pela filha desaparecida, Carol encontra Sophia infetada no celeiro dos Greene. Embora este luto seja devastador, Carol não se deixa desistir, e transforma-se numa pessoa fria e dura.
Já para Daryl, a sua ligação emocional a personagens como Carol, Beth, e mais tarde Judith e Lydia, tem o papel oposto. É através da sua conexão a estas personagens que somos apresentados ao lado mais humano de Daryl e, quando uma perda acontece, é aqui que o vemos fraquejar. Isto é evidente especialmente após a morte de Merle e Beth que levam Daryl quebrar a sua fachada estoica.
Sobrevivência e proteção
Nos anos que se seguiram, Carol começou gradualmente a afastar-se emocionalmente do grupo. Sem reconhecer o seu papel na comunidade, Peletier começa por treinar, procurando deixar para trás o papel de mulher indefesa e tornar-se numa protetora. No entanto, esta mudança acaba por não sei vista com bons olhos pelo grupo, que opta por a exilar.
Porém, Carol só alcança o seu verdadeiro estatuto de sobrevivente independente quando é confrontada com uma realidade de que não estava à espera. Lizzie, uma jovem pré-adolescente, confessa-lhe ter morto Mika, a sua irmã bebé, o que a leva ao desespero. Carol vê-se forçada a executar Lizzie, protegendo assim a comunidade de uma assassina em crescimento.
A transformação de Daryl em alguém mais emotivo e aberto à comunidade leva-o a retrair-se para o isolamento em momentos de maior sofrimento. Exemplo disso são os anos em que viveu afastado do grupo após o desaparecimento do seu amigo e líder Rick Grimes.
A liderança
Após o desaparecimento de Rick Grimes, Carol assume um papel de que não estava à espera, líder da comunidade de Alexandria e da Commonwealth. Carol assume assim o estatuto de liderança para o qual a sua transformação a preparou. Como líder, Carol enfrenta diversos desafios e grupos inimigos, mas com a sua garra garante a sobrevivência do grupo.
Tal como acontece com Carol, Daryl também acaba por ser chamado ao papel de líder, mas este de forma mais relutante. Embora seja a pessoa mais respeitada da comunidade, e o homem com maior talento para a sobrevivência no grupo, Daryl assume o papel de líder, não para demonstrar aquilo de que é capaz, mas sim para proteger aqueles que realmente ama.
Não percas!
Dia 18 de agosto, pelas 22h10, Daryl Dixon e Carol Peletier partem numa nova aventura com “The Waking Dead: Daryl Dixon – The Book of Carol“, no AMC.
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