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Do ecrã diretamente para o teu Halloween: eis as 5 personagens mais assustadoras

O final do mês de outubro vem sempre acompanhado de muitos momentos assustadores. Tudo culmina no último dia do mês com o Halloween, o final jump scare. Neste artigo, vamos destacar algumas das personagens, que continuam a inspirar os maiores outifts da noite de dia 31 e explorar as suas histórias horripilantes e retorcidas.

O AMC tem sido a casa de algumas das personagens mais arrepiantes e icónicas do mundo do terror e do suspense. De assassinos em série mascarados a vilões psicologicamente complexos, estes são alguns exemplos prontos a atormentar o teu Halloween e, quem sabe, até o resto do teu mês de novembro.

Ghostface

O género slasher mudou com o lançamento de Gritos de Wes Craven em 1996. Não só foi uma nova abordagem aos filmes de terror, como também introduziu um dos assassinos mais memoráveis do género. Ghostface é a personificação do medo na série de filmes, trazido à vida pela engenhosa narrativa de Kevin Williamson. Esta figura enigmática, retratada por várias personagens, assombra a pequena cidade de Woodsboro, na Califórnia. Armado com um alterador de voz, Ghostface atormenta e aterroriza as suas vítimas através do telefone, cultivando uma aura de mistério arrepiante.

A utilização da máscara icónica, fácil de adquirir e de usar por qualquer pessoa, mantém o público na dúvida sobre a verdadeira identidade do assassino. No entanto, com o objetivo de a personagem se parecer mais com um fantasma, o plano era que o assassino usasse uma roupa branca. A ideia foi alterada quando os realizadores começaram a recear que pudesse levar as pessoas a estabelecer uma ligação entre o assassino e o Ku Klux Klan.

Candyman

Candyman, protagonista do filme de 1992 e da sua sequela Candyman de 2021, encarna o terror no bairro de Cabrini Green, em Chicago. Mencionar o seu nome cinco vezes num espelho invoca um espectro vingativo com uma mão de gancho. Com a capacidade de possuir indivíduos através da hipnose, a figura central deste filme, controla mentes e promove o medo.

Como qualquer bom filme de terror, diz-se que parte do enredo do filme original foi parcialmente inspirado em reportagens reais. Em particular, é destacado o exemplo de uma reportagem de 1987, do jornalista Steve Bogira, que contava a arrepiante história de uma mulher que foi atacada por intruso que entrou na sua casa de banho através de uma pequena abertura junto do armário dos medicamentos.

Já na sequela de 2021 são aprofundados temas como a gentrificação, a violência contra os negros e traumas raciais intergeracionais. Neste filme, o ator Yahya Abdul-Mateen II interpreta um novo personagem que ao ouvir falar da lenda, fica intrigado e decide investigar mais sobre esta misteriosa figura.

Norman Bates

Em 1957, o autor de Psicose, Robert Bloch, residente em Weyauwega, Wisconsin, testemunhou a prisão do assassino em série Ed Gein, inspirando-o indiretamente através das circunstâncias do caso. Este acontecimento lançou as bases para a criação de Norman Bates, uma personagem mais tarde imortalizada pelo clássico de Alfred Hitchcock de 1960.

Hitchcock mergulhou habilmente no tumulto interior de Norman, criando uma história que arrepia a alma humana. A dupla personalidade de Norman, resultante de uma mãe abusiva, continua a ser uma presença icónica na história do terror.

Mais tarde, Gus Van Sant recriou esta obra-prima do suspense, mantendo o título Psico e a essência enigmática de Norman Bates, interpretado por Vince Vaughn. A loucura silenciosa e o mistério da personagem perduram como uma marca do suspense psicológico.

Hannibal Lecter

Hannibal Lecter, o temido génio canibal de O Silêncio dos Inocentes, é um brilhante psiquiatra forense com um apetite sombrio por carne humana. A sua visão única das mentes dos assassinos em série leva a uma aliança profana com o investigador do FBI Will Graham. A profundidade psicológica desta personagem tornou-o um símbolo duradouro do horror, explorado em sequelas e prequelas (Dragão Vermelho) após sua icónica interpretação de Anthony Hopkins.

Uma das características mais interessantes da personagem de Hannibal Lecter não é apenas a sua grande inteligência, mas também o seuMemory Palace”, um edifício metafórico de tamanho e beleza imensos, onde Lecter é capaz de armazenar informações e obter refúgio sempre que necessário.

Em 2013, o autor Thomas Harris revelou finalmente que existia, de facto, uma inspiração na vida real por detrás da grande personagem. Numa entrevista ao jornal Times, Harris explicou que, enquanto trabalhou como jornalista, recebeu a missão de entrevistar um recluso, Dykes Askew Simmons, um doente mental que estava preso pelo assassínio de três pessoas.

Chucky

O filme O Boneco Diabólico deu origem a Chucky, um boneco “Good Guy” que abriga a alma de um assassino em série cruel. No remake contemporâneo em 2019, com o mesmo nome, Chucky continua a ser um símbolo de puro terror. Com a voz de Mark Hamill, este boneco inquietante tenta incessantemente transferir a sua alma para um corpo humano, deixando um rasto de horror. Chucky tornou-se um ícone da cultura pop, provocando medo em gerações de espectadores.

Os horror geeks estão bastante familiarizados com as origens de Chucky. No entanto, originalmente, o guião tinha uma premissa completamente diferente. O primeiro guião tinha um enredo sobre bonecos que possuíam carne realista, capaz de se rasgar e sangrar. Don Mancini, o criador, explicou que a primeira ideia era fazer com que Andy cortasse acidentalmente o polegar, misturando o seu sangue com o de Chucky dando vida ao boneco e à vontade de Chucky atacar todas pessoas de quem Andy não gostava.

Não percas!

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