O AMC estreia dia 26 de maio, pelas 22h10, a nova série de ficção científica “Nautilus”.
É já no final de maio que estreia no AMC a nova série de ficção científica do canal, que acompanha a jornada de um príncipe que decide trocar uma realidade de riqueza e privilégio, por uma de exploração e descoberta.
A série de 10 episódios foi concebida por James Dormer, responsável por obras como “Beowulf” e “Strike Back“, tem um elenco liderado por Shazad Latif, mas que junta nomes como Richard E. Grant, Anna Torv e Georgia Flood.
“Nautilus” torna-se agora o mais recente capítulo de uma história que começou em 1870, com a publicação de “20.000 Léguas Submarinas”.
Uma origem inédita
“Nautilus” narra a história de origem de uma das figuras mais populares da obra de Júlio Verne, o famoso Capitão Nemo, comandante do submarino que dá nome à série. Nemo foi um enigma para os fãs de longa data do autor, com as suas origens a permanecerem um mistério por longas décadas. No entanto, agora “Nautilus” dá-nos a conhecer o seu passado enquanto príncipe em Kalpani, e como este homem se transformou num dos aventureiros mais famosos da literatura.
O próprio submarino também recebe a sua história de origem, sendo revelado como esta maravilha da engenharia e símbolo da independência, se tornou a ferramenta principal da aventura de Capitão Nemo.
Temas recorrentes
A inovação científica e a exploração são dois dos temas centrais à grande obra de Júlio Verne, mas o autor acaba ainda por exibir outras características importantes nas suas histórias, principalmente através da construção de personagens. Os livros de Júlio Verne são muitas vezes centrados em protagonistas engenhosos, que partem em grandes aventuras em busca do desconhecido, utilizando tecnologias inimagináveis para o conseguir.
Apesar desses elementos em comum, a obra de Júlio Verne conseguiu mesmo assim diferenciar-se da literatura da altura. Este sucesso deve-se à aposta em conceitos inovadores, sejam eles a exploração espacial, o mundo subaquático ou misteriosos reinos cheios de criaturas extintas.
A obra interligada
Muito antes dos universos de super-heróis se tornarem uma realidade, Júlio Verne já havia construído o seu próprio universo interligado de ficção científica. Embora as histórias não assumam uma cronologia tradicional, muitos dos temas e personagens transcendem as suas histórias individuais. O autor tornou-se famoso por desenvolver enredos ricos em detalhe, capazes de prever o futuro, como o uso de submarinos e aeronaves para exploração e combate, e que na sua grande maioria decorrem no mesmo mundo cheio de mistérios.
Capitão Nemo é exemplo disso mesmo, o aventureiro figurou não só em “20.000 Léguas Submarinas”, mas também em “A Ilha Misteriosa”. Porém, não é tudo, o submarino e o seu capitão também fizeram uma breve viagem até à peça “Journey Through the Impossible“, publicada em 1882. Esta peça é uma ferramenta que serve de alicerce à união de várias das suas histórias mais famosas, que incluem “Viagem ao Centro da Terra” e “Da Terra à Lua”.
A imaginação presente na obra de Júlio Verne influenciou não só a expansão do género de ficção científica, mas inspirou também diversos avanços científicos da vida real, como a exploração espacial, e o desenvolvimento dos submarinos modernos e aeronaves.
Não percas!
“Nautilus” traz o popular mundo de ficção científica de Júlio Verne até ao AMC, dia 26 de maio, pelas 22h10.
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