Aviso: Este artigo contém informações sensíveis de crimes reais.
Como a maior parte dos casos, o de Krystal, de 17 anos, não foi esperado. Porém, este começa de forma um pouco confusa.
Em dezembro de 1995, pouco tempo depois de se mudar para o Utah, Tracy Beslanowitch, que morava com o namorado, Chris, saiu de casa em busca de comida, afirmando que regressaria pouco tempo depois, o que não aconteceu. Com isto, Chris ficou preocupado e decidiu ir à sua procura, mas não teve muito sucesso.
Na manhã seguinte, longe da residência, duas pessoas encontraram um corpo de uma mulher despido, numa área perto de um rio, sem identificação e chamaram imediatamente a polícia.
À volta do corpo estavam múltiplas pedras cobertas de sangue, o que levou a polícia a considerá-las como arma do crime. Para além das pedras, os agentes encontraram um par de meias dobrado numa pedra perto do local do crime, sendo estas as únicas provas encontradas.
Após análise do corpo, verificou-se que a vítima tinha duas tatuagens, das quais uma seria um coração no peito, do lado esquerdo. Com esta informação e de forma a descobrir a identidade, a polícia recorreu aos meios de comunicação.
Ao ver as notícias na televisão, Chris ligou imediatamente à polícia e disse que a vítima podia ser a sua namorada (Tracy Beslanowitch). Após obterem o número de telefone do pai de Tracy e de falarem com ele, perceberam que Tracy estava bem e que provavelmente a vítima seria Krystal Beslanowitch, meia-irmã de Tracy. Krystal tinha o hábito de roubar a identidade da meia-irmã. Esta informação foi, posteriormente, confirmada. De facto, era Krystal e não Tracy.
Entre os principais suspeitos estava Chris, namorado de Krystal, quem a polícia acreditava ter mentido sobre a verdadeira identidade da vítima desde o início. Porém, este não tinha nenhum motivo para cometer o crime, nem forma de o fazer, face a ser financeiramente dependente de Krystal e de não possuir carro próprio. Então quem poderia ser o assassino?
Pouco tempo depois, a polícia apresentou suspeitas relativamente a um condutor de táxis, Herb Fry. Este estava apaixonado pela vítima, mostrando ser muito possessivo desta.
No entanto, não existiriam provas forenses que ligassem nenhum dos dois suspeitos.
Com o evoluir dos tempos e da tecnologia, amostras de ADN foram possíveis de ser analisadas nas pedras com sangue. Assim, foi possível identificar a vítima como sendo Krystal e a pequena amostra masculina não correspondeu nem a Chris nem a Herb. Em 2013, apenas, com uma nova forma de extração de ADN, fizeram a correspondência deste e o assassino de Krystal foi encontrado.
Joseph Michael Simpson é o nome do assassino que foi julgado em 2016 por matar a rapariga com um golpe esmagador no crânio. Este serve prisão perpétua, sem direito a liberdade condicional.