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CRIME FILES: MATTHEW BRECK

Aviso: Este artigo contém informações sensíveis de crimes reais.

O crime de Anna Palmer, menina de 10 anos que foi encontrada morta na entrada da sua casa em 1998, foi um choque para a família.

No dia do seu assassinato, esta rapariga de nacionalidade americana, descrita pela mãe como extrovertida, foi brincar com uns amigos do mesmo bairro. Ao final do dia, a mãe chegou a casa e encontrou Anna inconsciente à entrada de casa. Apesar do estado em que se encontrava, Nancy (mãe de Anna) tentou reanimá-la, mas infelizmente já não havia nada a fazer. Anna foi levada para o hospital, onde foi declarado o óbito.

Com o início da investigação, foi descoberto que a criança tinha sido agredida sexualmente e esfaqueada cinco vezes, apresentando vários hematomas no corpo.

Amigos e família foram questionados e, nessa altura, descobriram que Anna foi perseguida por um homem, quando estava com uma amiga, Loxane Konesavanh.

No interrogatório, Loxane afirmou que viu um homem atrás destas e constatou “Pensei que ele nos raptasse ou nos agarrasse por trás… ele parecia um pouco estranho ou assim”. Loxane disse à amiga para esperar que este estranho passasse por elas. No momento em que o agressor passou pelas raparigas, Anna disse à amiga para fugir e correr para casa. Esta começou a correr e, ao olhar para trás, reparou que o homem tinha desaparecido.

Amie Johnson foi também outra testemunha do caso. Na altura, esta conhecia Anna e Loxane por serem amigas da sua irmã mais nova. Ao olhar pela janela, num dia de trabalho, viu um homem suspeito a atravessar a rua várias vezes à procura de boleia. Pouco tempo depois, viu o homem atrás de Anna. Johnson, no seu testemunho, afirmou: “Olhei para trás e Anna estava a caminhar para casa e ele continuava a caminhar atrás dela como uma pessoa louca. Olhei novamente (cerca de um minuto depois) e não estava lá ninguém”. Esta conseguiu descrever melhor o agressor, principalmente o que tinha vestido e as duas tatuagens que tinha no peito.

Entretanto, foram oferecidas recompensas na espera de encontrar alguma pista sobre o suspeito, mas nada acabou por ajudar.

Começou a existir um clima de insegurança e perigo no bairro face a este crime cometido.

Uma das pistas mais importantes para o caso foi o ADN encontrado debaixo das unhas de Anna, por ter arranhado o agressor quando se tentava defender. Esta pista só pôde ser analisada uns anos mais tarde, em 2009, uma vez que não havia a tecnologia necessária para o fazer.

A pista levou a investigação para Matthew Breck, prisioneiro, na altura, em Idaho, que tinha sido acusado de abuso a crianças. Coincidentemente, Breck vivia perto de Anna, em 1998, quando este tinha apenas 19 anos.

Outras testemunhas afirmaram que viram Breck perto da casa da vítima, escondido.

Em 2011, este homem admitiu à polícia que teria matado Anna, sendo julgado e condenado com prisão perpétua. Até aos dias de hoje, continua na prisão a servir esta sentença.

Este caso demorou cerca de 13 anos a ser resolvido.