John Wayne Gacy nasceu em Chicago a 17 de Março de 1942 e, mais tarde, tornou-se num assassino em série (em inglês, serial killer). Entre 1972 e 1978, Gacy violou e matou 33 crianças e jovens. Hoje é conhecido como o “palhaço assassino” porque se dedicava a animar crianças em festas e desfiles. Foi assim que alcançou alguma popularidade na comunidade, chegando até a conhecer Rosalynn Carter, então futura primeira-dama dos Estados Unidos. Certo é que ninguém imaginava o que estava escondido atrás de “Pogo, o palhaço”, como se auto-intitulava.
Não se sabe o que levou Gacy a adoptar uma vida regada de sangue. Sabe-se apenas que cresceu numa família problemática, no seio da qual sofreu violência física e psicológica, e que foi violado por um homem próximo à família quando era criança. Na vida adulta, casou-se e teve dois filhos.
Em 1967 foi condenado a dez anos de prisão depois de agredir sexualmente um adolescente de 15 anos, Donald Voorhees. Logo após ter sido preso, a sua mulher pediu o divórcio. Depois de 18 meses na prisão, Gacy recebeu liberdade condicional.
Nos anos seguintes, dedicou-se a abusar e matar jovens por diversão e a esconder os corpos no porão da sua casa. Os vizinhos reclamavam de um cheiro forte que vinha da sua residência, ao que Gacy alegou que a causa era a humidade na propriedade.
Foi graças ao assassinato do jovem Robert Piest que a identidade de serial killer deste palhaço assassino ficou conhecida. Quando a polícia revistou a casa de Gacy, encontrou evidências suficientes para o incriminar dos assassinatos. Piest foi à casa do palhaço à procura de um emprego e foi a mãe do jovem que conduziu a polícia até Gacy, depois de se aperceber que o seu filho estava desaparecido. Gacy não resistiu e confessou todos os seus crimes.
Em 1994 foi condenado à morte e executado por injecção letal. As suas últimas palavras foram: “Matar-me não devolverá nenhuma das vítimas. O Estado está a matar-me! Beijem-me o rabo! Nunca saberão onde estão os outros corpos!”
