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Assassino do Zodíaco: uma ameaça sem rosto

No panorama da história criminal, poucos casos capturaram a atenção do público como o do Assassino do Zodíaco. No final dos anos 60 e início dos anos 70, este assassino provocou as autoridades e o público com cartas enigmáticas, deixando um arrepiante rasto de violência. Neste artigo, aprofundamos a história e misteriosa personalidade do assassino que atormentou São Francisco.

A série “O Assassino do Zodíaco: Verdade ou Mito? propõe uma abordagem única à narrativa convencional que sugere a existência de um único serial killer, denominado de Assassino do Zodíaco, responsável por crimes horrendos. Ao desafiar a crença na identidade do Zodíaco, a série levanta a intrigante hipótese: e se a explicação para a astúcia do assassino for que ele nunca existiu?

Para mergulhares da melhor forma nesta série do AMC CRIME, este artigo mostra-te um pouco do perfil deste assassino, explorando as evidências e reviravoltas que caracterizaram esta saga criminosa, que atormentou os Estados Unidos.

Os crimes

Acredita-se que o Assassino do Zodíaco seja responsável por uma série de mortes que ocorreram, na área da Baía de São Francisco entre dezembro de 1968 e outubro de 1969, no norte da Califórnia. O número confirmado de mortos, da autoria do Assassino do Zodíaco, é de cinco, no entanto, o assassino reivindicou a responsabilidade por 37 nas suas cartas enigmáticas aos jornais e às autoridades. As vítimas, muitas vezes jovens casais estacionados em áreas isoladas — zonas onde era costume os jovens namorarem — foram brutalmente atacadas.

A linha temporal do Zodíaco revela uma série de assassinatos não resolvidos, formando um rasto sombrio de terror em locais como Santa Bárbara, Riverside, Benicia, Vallejo e Lago Berryessa. Além dos casos confirmados, suspeitas sobre a morte de Cheri Josephine Bates em 1966 e o desaparecimento de Donna Lass em 1970 ampliam o alcance do assassino, cujas mensagens enigmáticas, alimentaram um jogo psicológico complexo.

As cartas enigmáticas

Um dos aspetos mais desconcertantes deste caso foi a série de cartas enigmáticas enviadas aos jornais locais. Escritas em tom de provocação, as cartas continham mensagens cifradas que tanto fascinavam como frustravam os especialistas. O assassino divertia-se, fornecendo pistas sobre a sua identidade, numa linguagem criptográfica bizarra. Apesar dos esforços dos especialistas e investigadores experientes, algumas dessas cifras permanecem sem solução até aos dias de hoje, acrescentando uma camada extra de mistério a um caso já enigmático.

A decodificação recente de uma das cifras em 2020 intensifica o mistério, enquanto teorias controversas sobre a continuidade do assassino na década de 1980 e a possível identificação de Arthur Leigh Allen mantêm viva a especulação.

O perfil do assassino

As descrições das vítimas sobreviventes apontavam para um homem branco com idades entre os 20 e os 30 anos, com cabelo curto e de cor clara. A capacidade de iludir as autoridades e manter o anonimato acrescentou uma dimensão aterradora aos crimes, deixando a comunidade paralisada pelo medo.

Apesar dos inúmeros suspeitos e de uma multiplicidade de teorias, a verdadeira identidade do assassino permanece desconhecida. Vários indivíduos foram considerados, alguns dos quais sob intenso escrutínio, mas as provas conclusivas escaparam aos investigadores.

O caso permanece oficialmente em aberto, deixando uma inquietante sensação de justiça não resolvida para as vítimas e suas famílias. E ainda, muitos entusiastas a tentar traçar um perfil.

Impacto na sociedade

O reinado de terror e mistério causado por este assassino teve um impacto profundo na sociedade americana, tanto a nível local como nacional. O medo incutido pela natureza aparentemente aleatória e brutal dos crimes levou a mudanças significativas no comportamento, das pessoas, o que levou a atitudes mais cautelosas e preocupadas com a segurança. O caso também influenciou a forma como as forças policiais lidam com serial killers, contribuindo para avanços nas técnicas de investigação e na cooperação entre agências.

Décadas após a última morte confirmada, a sombra deste assassino não identificado continua a pairar sobre a memória coletiva. A sua capacidade de permanecer em liberdade, juntamente com a natureza enigmática das suas comunicações, solidificou o seu lugar na história dos assassinos. Como o caso continua a fascinar e a confundir, só podemos esperar que os avanços da tecnologia possam um dia desvendar o mistério que tem assombrado os investigadores e o público durante mais de meio século. Ou até mesmo revelar-nos que não passou tudo de um mito.

Não percas!

Para ficares a saber mais sobre esta caso misterioso, não percas a série do AMC CRIME “O Assassino do Zodíaco: Verdade ou Mito?”, domingo dia 8, a partir das 22h30. E ainda, se quiseres descobrir mais casos como este, fica atento ao canal AMC CRIME e às suas estreias. Explora também outros temas no nosso blogue, e passa pelos outros canais.