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Entrevista a Jamie Bell (Abraham Woodhull)

Jamie Bell, que faz o papel de Abraham Woodhull em TURN: Espiões de Washington, fala sobre a pessoa em que Abe se tornou, das suas acrobacias e da sua personagem preferida da série.

  • Abe começou a primeira temporada como um simples agricultor e começa agora a segunda como membro empenhado do Anel de Culper. Quais são as principais mudanças da personagens que os fãs vão ver nesta temporada?

Acredito que vão ficar aliviados pelo Abe finalmente ter tomado uma decisão. Escolheu ser pró-activo. A última temporada foi sobre a constituição do Anel, a escolha dos seus membros e das alianças certas. Agora que isso já está decidido, podemos divertir-nos com as personagens e, principalmente,  com a espionagem. Os espectadores poderão ver um Abe muito mais pró-activo, capaz e confiante – por vezes em exagero. Ele acredita na sua missão e na escolha que fez. As expectativas vão ser mesmo muito altas para ele.

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  • Descreveste a série como “muito mais que uma série de espionagem” na 2ª temporada. Que tipo de coisas podem os espectadores esperar ver Abe fazer agora que é um espião 100% dedicado de Washington?

Há muito mais subtilezas ao longo desta temporada. Mostramos muito mais técnicas que eram utilizadas para enviar mensagens, e temos também um veículo colonial, que é o primeiro submarino de que há memória, o que também é curioso. Vemos também Abe entrar em salas em que, na temporada 1, estaria hesitante em fazê-lo. Salas cheias de Redcoats, opôr-se contra pessoas como o Major Hewlett e o Capitão Simcoe, enchiam-o de medo. Agora vemo-lo muito mais confiante, qual James Bond muito competente. É isso que gostamos de ver num programa de espionagem: adoramos ver um espião descontraído sob pressão, e acho que nesta temporada Abe Woodhull consegue-o realmente.

  • Barry Josephson referiu [durante as gravações da 2ª temporada] que a série “aumentou o nível de acção” nesta temporada. Os fãs vão poder ver-te em muitas cenas de acção?

Eu estava mesmo ansioso por usar a minha parte física o máximo possível. Considero-me um actor muito físico e gosto muito de usar esse lado. Há muito mais emoção nesta temporada entre Abe e os seus adversários. Ele já não tem medo de contra-atacar. Na última temporada foi atirado ao chão tantas vezes. [Risos] Queriamos ver alguma luta do lado dele, e nesta série temos isso. Abe matou uma pessoa no final da primeira temporada – a infeliz morte de Ensign Baker no último episódio – então como já sabe o que significa matar alguém, matar outra pessoa já não é tão assustador. A perspectiva de ter se defender a ele próorio já não o assusta.

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  • Tiveste oportunidade de fazer as tuas próprias acrobacias?

Tento fazer o máximo possível. Nesta temporada há muitas lutas, quedas e saltos. Torna o dia ainda mais excitante.

  • Para te preparares para a primeira temporada fizeste pesquisa para aprender mais acerca da Guerra da Independência e correspondeste-te com Alexender Rose para aprender mais acerca de Abraham Woodhull. Que tipo de preparação fizeste para a segunda temporada?

Queria mesmo focar-me na personagem e trabalhar com todo o material e equipa de produção em cada episódio. Queria perceber cada traço da personagem e ajudar a criar o clímax para esta temporada. Ter uma perspectiva global de onde vai a personagem foi super importante este ano.

  • Disseste que preferias não ver o teu próprio trabalho. Sentes que tiveste de abrir uma excepção com TURN: Espiões de Washington e ver todos os episódios da primeira temporada para te voltares a familiarizar com Abe antes de filmares a segunda temporada?

Definitivamente refresquei a memória. Vi o primeiro episódio para entrar na atmosfera da série. Também há um grande foco noutras personagens este ano. Aparece Benedict Arnold, e há também muito mais foco em personagens como o General Washington e o Capitão Simcoe. Funciona muito mais em conjunto. Estou ansioso é por ver o trabalho de outras pessoas que não consigo ver do estúdio.

  • Qual personagem gostaste mais de ver até agora?

Fomos abençoados com um grupo de actores fantásticos. Toda a gente encarna muito bem os seus papéis, mas vou arriscar dizer que a minha personagem e respectiva trajectória preferida é o General Washington. Ficamos com um retrato real de um homem que todos pensamos conhecer.

  • Washington atribui a Abe o Anel de Culpepper, que Abe depois altera para Culper. Se pudesses escolher a tua aliança de espionagem, qual seria o nome?

Essa é uma boa pergunta. Acho mesmo que seria um péssimo espião, não sei disfarçar. O meu nome código seria provavelmente “Sou um espião”. [Risos]

TURN: Espiões de Washington: Todas as terças-feiras às 22:30h