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Entrevista a JJ Feild (Major John André)

JJ Feild, que interpreta o Major John André em TURN: Espiões de Washington, fala-nos sobre o triângulo amoroso entre André, Peggy Shippen e Benedict Arnold e sobre como os talentos musicais de André se comparam com os seus.

  • Ao chegar à 2ª temporada, o que sabias da dinâmica entre John André, Peggy Shippen e Benedict Arnold? Fizeste alguma pesquisa sobre as relações entre eles?

Felizmente, há mesmo muitos livros sobre o triângulo André-Shippen-Arnold. Nos Estados Unidos, André é muitas vezes retratado como um vilão, mas no Reino Unido é visto como um herói romântico que sabe onde está a verdade – provavelmente algures no meio. No entanto, felizmente, temos uma extraordinária equipa de guionistas em TURN: Espiões de Washington que consegue juntar os diferentes lados da história num drama maravilhoso.

  • Ksenia Solo descreveu André como “um galã e um autêntico Casanova”. Como é que o descreves? A ideia que tinhas acerca dele alterou-se quando começaram a explorar o seu lado mais emocional e artistíco nesta 2ª tempoorada?

André é um homem do Renascimento. É um homem de princípios. É um óptimo homem apanhado no lado errado da história. Foi essa contradição que me atraiu neste papel.

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  • Como foi criar e refinar a tua própria versão do charme de André?

Não acredito que o charme possa ser representado. Vem do guião e de como os actores à tua volta reagem a ti. Se André passa por charmoso, então é graças à excelente capacidade de representação de Ksenia. Obrigado, Ksenia!

  • Na 2ª temporada, Episódio 2, André muda-se para a casa de Benjamin Franklin, que está cheia das invenções que Franklin deixou para trás. Pudeste “brincar” com algumas dessas peças nas filmagens ou não pudeste mexer em nada?

É incrível a quantidade de coisas que Franklin inventou. Demonstra realmente o quão brilhante era. Os estúdios onde gravamos eram sempre extraordinários e eu estava constantemente a examinar e a brincar com tudo à minha volta. Tivemos muita sorte.

  • Na 2ª temporada, 3º Episódio, André entra numa peça e refere que prefere as comédias de Shakespeare às suas tragédias. Como actor, quais preferes? Tens uma peça de Shakespeare preferida?

Nunca tive uma peça preferida de Shakespeare, porque isso depende muito da companhia e da produção que a organiza. Fiquei deslumbrado pelo “Romeu e Julieta” produzido por Iceland’s Theatre Vesturport em Londres, e igualmente deslumbrado com a produção que Mark Rylance’s fez de “Como lhe Aprouver”, que vi em Nova Iorque no ano passado.

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  • Nesta temporada tivemos oportunidade de ver os talentos musicais de André. Foste mesmo tu que tocaste violino no Episódio 2 da 2ª Temporada?

Não mesmo. Sinto-me lisonjeado por perguntarem. Fartei-me de praticar e depois toquei enquanto puseram uma gravação.

  • E que tal a flauta na 2ª Temporada, Episódio 7?

Por mais estranho que pareça isso fui eu. Foi mais fácil de aprender. Basicamente, eu toquei todos os instrumentos produzindo diferentes níveis de tortura, e depois esta bonita equipa de profissionais fez-me soar bem, ao gravar apenas um bom.

Vê também a entrevista a entrevista a Ksenia Solo (Peggy Shippen).