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25 de abril: 50 anos de liberdade

No dia 25 de abril de 1974, Portugal testemunhou um momento histórico que mudaria para sempre o curso da sua História. A Revolução dos Cravos, como ficou conhecida, marcou o fim de décadas de ditadura e o início de uma era de liberdade e democracia no país.

Este é um dia celebrado não só em Portugal, mas também em todo o mundo, como um marco de coragem e determinação. Deste modo o Canal HISTÓRIA comemora o 50.º aniversário da Revolução dos Cravos com a estreia exclusiva do documentário 25 de Abril, A Revolução dos Cravos. Vamos então fazer um pequeno teaser, para explorar um bocadinho do que aconteceu no dia 25 de abril de 1974.

O que aconteceu a 25 de Abril de 1974

Na sombra de uma das ditaduras mais longas da Europa, a insatisfação cresceu e os militares, como resposta a esta insatisfação, fundaram o Movimento das Forças Armadas (MFA) com o objetivo de arriscar tudo para libertar o país do braço autoritário. A partir daí, começou-se a preparar o grande dia.

Na madrugada de 25 abril de 1974, as forças militares ocuparam pontos estratégicos em Lisboa e derrubaram a ditadura do Estado Novo. Às primeiras horas da manhã, militares de vários ramos ocuparam pontos estratégicos na capital portuguesa. Os sinais de código para dar o arranque às operações tocaram por volta das 22h55. João Paulo Dinis, na antena dos Emissores Associados de Lisboa, pôs no ar “E depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho. Meia hora depois, na Rádio Renascença, seria “Grândola Vila Morena”, de Zeca Afonso, a confirmar o arranque da revolução.

A reação do regime foi lenta e ineficaz. O presidente do Conselho de Ministros, Marcello Caetano, refugiou-se no Quartel do Carmo, de onde saiu sob escolta militar do capitão Salgueiro Maia, em direção ao exílio. Nas horas seguintes foi criada a Junta de Salvação Nacional, da qual fizeram parte sete elementos: António de Spínola, Francisco da Costa Gomes, Jaime Silvério Marques, Diogo Neto, Galvão de Melo, Pinheiro de Azevedo e Rosa Coutinho, encontrando-se assim representados os três ramos das forças armadas. Entre estes elementos, Spínola seria designado mais tarde para exercer a Presidência da República.

Quem fez a revolução

Os principais intervenientes da Revolução dos Cravos foram os militares que lideraram o golpe:

  • Capitão Salgueiro Maia liderou uma coluna militar crucial na tomada de Lisboa;
  • Major Otelo Saraiva de Carvalho foi o comandante operacional;
  • Major Melo Antunes defendeu a democratização do país;
  • Capitão Vasco Lourenço e Major Vítor Alves também tiveram papéis importantes;

O povo português, cansado de décadas de opressão e censura, uniu-se também em apoio aos militares, enchendo as ruas com cravos vermelhos e exigindo mudança. Os portugueses tiveram, assim, um grande impacto, transformando o golpe numa revolução pacífica e demonstrando uma incrível determinação e coragem ao enfrentar as forças governamentais e exigir a sua liberdade.

A Revolução dos Cravos

Existem várias versões do porquê de o cravo ter sido a flor associada a esta revolução. A mais conhecida está associada ao restaurante Franjinhas e a Celeste Caeiro. Devido ao aniversário de inauguração do restaurante Franjinhas Celeste saiu para as ruas acompanhada por um ramo de cravos. Um soldado pediu-lhe um cigarro e, como Celeste não fumava, decidiu dar ao militar e a outros que foi encontrando no caminho a única coisa que transportava consigo naquele momento: um cravo vermelho.

O 25 de abril no pequeno ecrã

Para marcar o 50.º aniversário da Revolução dos Cravos, o Canal HISTÓRIA apresenta um documentário exclusivo 25 de Abril, A Revolução dos Cravos. Este emocionante thriller histórico explora as várias facetas dos eventos que mudaram o destino de Portugal. Com imagens de arquivo e uma narrativa envolvente, o documentário oferece uma visão detalhada e emocionante da Revolução dos Cravos e do seu impacto duradouro na sociedade portuguesa.

O 25 de Abril de 1974 permanece como um marco na história de Portugal e um símbolo de esperança e resistência em todo o mundo. Ao celebrarmos esta data, prestamos homenagem aos bravos homens e mulheres que lutaram pela liberdade e inspiramos as gerações futuras a defender os valores democráticos.

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