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A resistência da comunidade de Guangzhau à invasão do Império Britânico

A 22 de dezembro de 1840, e em consequência da Guerra do Ópio, o Imperialismo Britânico começou a invadir o continente asiático, e a comunidade chinesa de Guangzhou transformou-se no símbolo do espírito heroico desse povo, ao enfrentar com coragem esses invasores. No pequeno templo da vila de Sanyuanli, nos arredores de Guangzhou, na região norte, que agora está transformado em museu, exibem-se os sabres, bastões e armas de fabrico caseira que foram usados pelos aldeões em 1841 para lutar contra os Ingleses que lá cometiam saques, violações e outras atrocidades. O problema de Guangzhou começou no século XVIII, quando os Ingleses entraram em conflito com os Chineses por causa do contrabando do ópio, que era cultivado na Índia e distribuído por todo o território asiático em troca da seda, especiarias, prata, jade e outras joias. É óbvio qu este não tardou a tornar-se um negócio lucrativo para os Ingleses e um grave problema social para os Chineses. A 10 de março de 1839, por ordem do Imperador Dao Guang, o comércio de ópio foi proibido e foi exigido que os estrangeiros entregassem às autoridades chinesas todo o ópio que possuíssem. Nessa altura, foram lançadas cerca de 20.000 caixas de ópio ao mar.