Os novos episódios de “Fugas Históricas com Morgan Freeman” estreiam no Canal História dia 17 e 24 de fevereiro, pelas 22h15.
Morgan Freeman está de regresso ao canal História para nos dar a conhecer as fugas da prisão mais marcantes da história. Ao longo de oito novos episódios, o ator vencedor de um Óscar, vai revelar todos os detalhes, sobre alguns dos casos mais famosos, demonstrando passo a passo, o plano colocado em execução pelos criminosos. Nesta série, Freeman dar-nos-á assim, acesso inédito a entrevistas com os próprios fugitivos, testemunhas das fugas e guardas encarregues de os manter encarcerados.
Fugas históricas
Uma das fugas que mais marcou o público, foi aquela conduzida por Frank Lee Morris e os irmãos Clarence e John Anglin, que escaparam da prisão de Alcatraz, sem deixar rasto, na noite 11 de junho de 1962. A prisão, que durante os seus anos de atividade encarcerou criminosos como Al Capone e James Bulger, sempre foi considerada à prova de fuga, testemunhou um dos planos mais arrojados da história. Os criminosos, construíram bustos feitos de papel maché, que utilizaram para simular que se encontravam a dormir nas suas camas, em seguida, utilizaram um buraco nas celas para aceder às áreas de serviço da prisão e alcançar o exterior da mesma, onde utilizaram uma jangada para partir em direção à cidade mais próxima, São Francisco.
Ted Bundy, um dos assassinos em série mais macabros da história, participou não apenas em uma, mas em duas fugas da prisão. A primeira em junho de 1977, Bundy escapou à polícia durante a sua apresentação ao juiz, tendo saltado da janela da biblioteca. A segunda, ocorreu meses mais tarde, em dezembro do mesmo ano, quando o assassino criou um buraco no teto da sua cela, que utilizou para aceder às condutas de ar e pôr-se em fuga.
Mais recentemente, em 2015, o famoso narcotraficante Joaquín Guzmán Loera, também conhecido como El Chapo, escapou da prisão mais segura do México através de um buraco criado no chão do chuveiro na sua cela, que utilizou para aceder aos esgotos da prisão e evadir-se às autoridades.
Fugas em Portugal
Uma das fugas mais marcantes da história de Portugal, foi a conhecida Fuga de Peniche, realizada a 3 de janeiro de 1960. Envolvidos na fuga estiveram Álvaro Cunhal, Carlos Campos da Costa, Francisco Miguel Duarte, Francisco Martins Rodrigues, Guilherme Costa Carvalho, Jaime Serra, Joaquim Gomes, José Carlos, Pedro dos Santos Soares e Rogério Carvalho, elementos políticos que se opunham ao regime de António de Oliveira Salazar que estava em vigor na altura.
O plano consistia na neutralização do carcereiro com o auxílio de um guarda da prisão, que depois os guiou até ao piso superior. Lá, tiveram de descer por uma árvore, para aceder à muralha exterior, onde utilizaram uma corda feita por lençóis para alcançar o fosso que ainda hoje rodeia o forte de Peniche e alcançar a vila onde se encontravam diversos cúmplices com automóveis.
Em 2024, Portugal testemunhou mais uma fuga impactante, quando 5 indivíduos de diferentes nacionalidades, conseguiram colocar em marcha um plano para fugir da prisão de Vale de Judeus, uma das cadeias de maior segurança do país. Foi no dia 7 de setembro, pelas 9h59, durante uma mudança de turno dos guardas das torres de vigilância, que se realizou a fuga. Os presos utilizaram uma escada para escalar o muro da prisão. A fuga acabou por ser detetada horas mais tarde, o que expôs falhas significativas na gestão do sistema prisional do país.
Não percas!
O Canal História estreia novos episódios de “Fugas Históricas com Morgan Freeman“, dia 17 e 24 de fevereiro, pelas 22h15
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