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O telemóvel do futuro

Desde que os telemóveis apareceram, as modificações sofridas foram desproporcionais relativamente às melhorias de outras invenções.

Os utilizadores passaram de utilizar o telemóvel apenas para fazer chamadas a utilizar o telemóvel até para realizar operações bancárias, compras e realizar vídeo-chamadas, monitorizar a actividade física ou também como guia de viagem.

 

Os primeiros telemóveis que se vendiam eram grandes e pesados, sendo um incómodo para quem os transportava consigo. Com a exigência das pessoas e com os avanços do mundo tecnológico, os aparelhos foram ficando melhores, mais leves, mais bonitos esteticamente e, sobretudo, com ecrãs maiores. Passou-se de um ecrã minúsculo, para telas que possibilitam qualquer pessoa a assistir a um filme em 4K sem problemas.

Ninguém imagina poder ficar sem telemóvel durante um segundo, seja para conversar com um familiar, encontrar um endereço, verificar o e-mail e as redes sociais ou fazer uma reserva num restaurante, entre milhares de outras funções. O telemóvel tornou-se uma extensão do ser humano.

Passou-se do desejo de telemóveis pequenos para a (quase) necessidade de ecrãs grandes, preferindo o conforto a um ecrã melhor e a baterias mais duráveis ​​(embora seja necessário carregá-lo uma vez por dia, no mínimo). Nesse sentido, já existem projectos de dispositivos móveis com ecrãs dobráveis que têm como fim a possibilidade de transportar no bolso um pequeno telemóvel que não ocupa muito, mas que tem um ecrã grande para melhor usufruto visual do utilizador.

 

A velocidade também tem sido bastante melhorada ao longo dos anos. É possível assistir a filmes sem cortes de transmissão e isso está relacionado com a velocidade dos telemóveis e com a tecnologia que permite mais tráfego de dados com uma maior rapidez.

 

Outra melhoria que se pretende fazer tem como base a tecnologia artificial. Quantas pessoas perguntam à assistente de voz “Siri” se ela pode amar?

Actualmente, a inteligência artificial encontrada nos telefones é padrão, ou seja, simplesmente armazena dados e fornece-os quando o utilizador assim exige. Mas o que aconteceria se o telemóvel aprendesse? Certamente, se for comunicado ao telemóvel que alguém tem fome, o aparelho responderá com o seu restaurante favorito (que ele aprendeu graças à geolocalização). Ou então, se alguém pergunta a um telemóvel se este está interessado numa pessoa, o aparelho poderá citar uma frase de uma série favorita da mesma. Essa tecnologia é denominada Deep Learning e cria, em simultâneo, expectativa e medo. Será que a aprendizagem do telemóvel conseguirá prever como serão os filmes do Exterminador no futuro? Pode ser muito exagerado… ou não.