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Os museus mais antigos do Mundo

Desde os tempos antigos que existem museus. No começo, eram templos onde objectos de adoração e presentes eram preparados para que as pessoas pudessem contemplá-los.

Mais tarde, foram as famílias mais ricas da Grécia e de Roma que coleccionaram obras de arte e as exibiram nos jardins e nas casas para que a família e os amigos pudessem contemplá-las.

Só no Renascimento é que se adoptou o nome de “museu” e estas representações artísticas começaram a crescer de tamanho. Dada a ascensão da pintura e diferentes expressões artísticas, foram criados espaços para preservar pinturas, esculturas, entre outros; para que todas as pessoas pudessem apreciá-las.

 

O primeiro museu reconhecido pelos historiadores foi o Museu Ennigaldi-Nanna em 530 aC. Está localizado no Iraque e foi descoberto em 1925 pelo arqueólogo Leonard Wooley. Foi criado pela princesa Ennigaldi, filha do último rei do Império Neobabilónico, cujas tarefas eram administrar a escola de jovens sacerdotisas e a conservação de objectos antigos do museu.

 

Em 1506, os Museus do Vaticano abriram as portas. Tratam-se de galerias, jardins, monumentos e edifícios pontifícios. O cardeal Giuliano della Rovere tinha uma grande comoção de arte e precisava de um local para armazená-la. Nessa altura transportou os seus trabalhos para o Pátio de Belvedere. A partir desse momento, foram construídos novos prédios e passagens com o objectivo de unir as diferentes galerias, apoiadas pelos diferentes papas que traziam as suas colecções. Além disso, as famílias aristocráticas fizeram doações para aumentar a colecção.

 

Florença é um dos maiores berços da arte no Mundo, portanto, não será de surpreender que um dos museus mais antigos esteja situado nesta cidade italiana. Em 1560, a Galeria Uffizi foi criada com uma das coleções mais antigas do Mundo, que ainda recebe mais de 2 milhões de pessoas por ano. Foi construído por Giorgio Vasaro, a pedido do Cosme I de Medici. O nome “Uffizi” (escritório, na língua italiana) vem da sua origem pois o seu objetivo era abrigar os escritórios das magistraturas florentinas.

 

O primeiro museu registado em solo britânico foi Ashmolean, em 1682. A sua missão era abrigar a coleção de Elias Ashole, historiador e astrólogo que reuniu inúmeras antiguidades de todo o mundo.