Select Page

Destruição Mútua, a corrida ao armamento global

No próximo dia 2 de setembro, o Canal História vai dar a conhecer “Armas de Guerra 2.0”, pelas 22h15.

A guerra traz-nos não só conflito, mas momentos de tristeza e insegurança. No entanto, é nos momentos de paz, que se dão as principais evoluções tecnológicas de armamento, levando à criação de armas de destruição maciça, capazes de redefinir o planeta, bem como o campo político mundial.

Foi em meados dos anos 40, em plena Segunda Guerra Mundial, e ainda com o primeiro conflito global em mente, que surgiu a ideia de desenvolver uma arma capaz de parar qualquer guerra. Para tal, era necessário criar um destruidor o suficiente para que o receio do seu uso fosse o suficiente para impedir qualquer declaração de guerra, é aqui que surge a bomba atómica.

Armas Biológicas

Desde o primeiro conflito registado, há evidências do uso de armas biológicas para a incapacitação dos adversários. Na Grécia Antiga, os guerreiros tinham como prática utilizar carcaças de animais mortos ou doentes para envenenar os poços que alimentavam os exércitos adversários. Atualmente a prática é ilegal, mas mesmo assim utilizada.

Bomba Atómica

A infame bomba atómica foi desenvolvida por J. Robert Oppenheimer e a sua equipa de cientistas durante o projeto Manhattan, no meio de um deserto no Nevada. A experiência levou à criação de uma arma devastadora que acabou por ser utilizada em combate ativo apenas duas vezes, uma em Hiroshima e outra em Nagasaki.

Bomba de Hidrogénio

Foto de Pixabay, via Pexels

Durante a criação da bomba atómica, surgiu a ideia de criar uma derivação da arma ainda mais destruidora, a bomba de hidrogénio. Este dispositivo, também conhecido como bomba termonuclear, foi idealizada por Hans Albrecht Bethe como forma de aperfeiçoar os efeitos da bomba atómica para um resultado mais impactante e devastador.

Tsar Bomba

A Tsar Bomb é um dos dispositivos mais destrutivos de que há registo, tendo uma força de 57 megatons. Esta bomba foi desenvolvida pela União Soviética, tendo sido usada para teste em 1961. Até à data não há registo do seu uso em combate.

Armas Químicas

Tal como as armas biológicas, as armas químicas também são proibidas de acordo com o Protocolo de Genebra. No entanto, o desenvolvimento e aplicação deste tipo de armas ainda hoje é comum, principalmente por países como a Rússia e a realização de ataques utilizando Ricin e Anthrax.

Apesar do dano causado por armas químicas e biológicas, a principal ameaça à humanidade na atualidade são as armas nucleares, com grandes potências mundiais a utilizar estes dispositivos como forma de dissuasão e opressão. 

Atualmente existem mais de 13 mil armas nucleares no mundo, sendo que 90% destas estão sob o controlo dos Estados Unidos da América e da Rússia, mas países como França, Reino Unido, China e Coreia do Norte, estão também na corrida ao armamento nuclear.

Com a escalada de tensões no mundo atual, o perigo de um conflito utilizando estas armas é cada vez mais uma realidade, cabendo às forças políticas mundiais combater a escalada dos conflitos.

Vem descobrir!

As missões que envolveram a criação destas armas para ver no Canal História a partir de dia 2 de setembro, pelas 22h15, em “Armas de Guerra 2.0”.

Descobre também outras novidades no nosso blogue.