A 20 de setembro de 2001, após os atentados do dia 11, em Nova Iorque, o Governo do Presidente George W. Bush declarou que os Estados Unidos estavam em guerra contra o terrorismo, uma medida anunciada numa “Comunicação a uma Sessão Conjunta do Congresso e do Povo Americano”. Como parte das operações militares da “Guerra ao Terrorismo”, os Estados Unidos e os seus aliados invadiram e ocuparam países como o Afeganistão (2001) e o Iraque (2003). A invasão ao Afeganistão teve início a 7 de outubro de 2001, à revelia das Nações Unidas. O objetivo oficial era encontrar Osama bin Laden e os outros líderes da Al-Qaeda, destruir toda a organização e retirar o regime talibã do poder.
O principal alvo da chamada “Guerra ao Terrorismo” eram os países supostamente apoiantes de movimentos ou de grupos terroristas. Houve muita controvérsia em relação a isso e à classificação dos inimigos, pois, na prática, os EUA e os seus aliados da NATO é que definiram quem é ou não terrorista e quem são os governos que apoiam ou não o terrorismo.
Na chamada Segunda Guerra do Afeganistão, os EUA também contaram com o apoio da organização armada muçulmana Aliança do Norte. Depois de quase 10 anos de ocupação, no dia 1 de maio de 2011, as autoridades dos EUA anunciaram que Osama bin Laden tinha sido morto por tropas americanas no Paquistão, por ordem dada pelo Presidente Barack Obama.
Em relação ao Iraque, os EUA invadiram o país por causa das alegadas ligações do Presidente Saddam Hussein a organizações terroristas e do suposto fabrico armas de destruição em massa. Foram oito anos de ocupação no Iraque, embora alegadas acusações nunca tenham sido devidamente comprovadas. Pessoas ligadas ao próprio Governo dos EUA afirmaram, na época, que fatores económicos, como o petróleo, foram as verdadeiras razões para a deposição do regime de Hussein, morto em 2006, depois de ter sido condenado à morte por crimes de guerra.