O Canal História apresenta “A Grande Guerra“, uma nova série com estreia marcada para dia 11 de novembro, pelas 22h15.
A Primeira Grande Guerra, ou como era vista na altura, a guerra para acabar todas as guerras teve início a 28 de julho de 1914, com a declaração de hostilidades entre os Aliados e os Poderes Centrais. Mas tudo começou anos antes, com a gradual ascensão do Império Alemão e com o declínio do Império Otomano, dois processos que vieram desestabilizar o equilíbrio do poder na Europa. O grande percursor para o conflito armado surgiu com o assassinato do arquiduque Franz Ferdinand, uma figura de grande importância no Império Austro-húngaro e para o futuro do trono, por parte de um nacionalista sérvio.
Após a morte de Ferdinand, uma avalanche de eventos levou ao conflito armado, começando com a aliança dos sérvios com a Rússia, que encaminhou a Alemanha a declarar guerra ao Império Russo. A 4 de agosto o conflito já alcançara a França e o Reino Unido, que se viram obrigados a juntar-se ao campo de batalha, seguidos dos Otomanos em novembro de 1914. A guerra dividiu-se em duas frentes, uma para Oeste e outra para Este do continente europeu. A frente de Oeste permaneceu intocável, com as forças aliadas a conseguir repelir o exército alemão do seu território, do outro lado, a Este, a ação viu mais fervor, mas nenhum dos países conseguiu demonstrar superioridade.
O crescimento do conflito
O impasse causado pelo confronto entre duas potências de poder semelhante levou a ofensivas com um grande número de mortes, causando um grande decréscimo populacional na região. Esta estagnação conduziu não só à expansão das alianças a outros países, como Itália, Grécia e Roménia, mas também ao desenvolvimento de estratégias de guerra alternativas, de modo a conseguir elevar-se ao inimigo.
O uso de trincheiras, artilharia pesada e metralhadoras não foi capaz de alterar o progresso da guerra, o que proporcionou a implementação de uma nova ferramenta de guerra, as armas químicas. Estas armas consistem na utilização de fosgénio, cloro e gás mostarda no campo de batalha, incapacitando o inimigo. Esta estratégia causou a morte a mais de 1,3 milhões de soldados, num conflito que culminou com mais de 9 milhões de mortes e 23 milhões de feridos.
Diplomacia e Paz
A diplomacia teve um papel importante durante todo o conflito, sendo usada como propaganda para angariar suporte não só do público, mas também de outros países aliados. Porém, foi também através da diplomacia que se alcançou uma paz estável, mas pouco duradoura. O Império Otomano caiu a 30 de outubro, assinando o Armistício de Mudros e pondo fim às hostilidades no oriente. Com o exército moribundo, a Alemanha acabou por se ver forçada a render-se às forças aliadas, colocando um fim ao conflito a ocidente.
A Alemanha acabou por sair fragilizada do processo de paz, levando a uma revolução interna que causou uma mudança de poder, culminando na proclamação de uma república por parte dos novos líderes. A 11 de novembro de 1918, há 106 anos, foi assinado um novo Armistício, com o objetivo de concluir a Grande Guerra e pôr um ponto final às hostilidades iniciadas pelo império Alemão.
Lembra-te!
“A Grande Guerra” estreia no Canal História dia 11 de novembro, pelas 22h15.
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