No dia 14 de junho de 1947, William Brazel, um contramestre da uma propriedade rural, encontrou destroços muito estranhos numa região localizada 50 quilómetros a norte de Roswell, no Novo México, nos Estados Unidos. Algumas semanas depois, Brazel relatou ao jornal “Roswell Daily Record” que ele e o filho tinham visto um “um grande e brilhante destroço feito de pedaços de borracha, tiras de metal, papel muito resistente e varetas”. Naquele dia, Brazel não deu muita importância ao achado, mas decidiu voltar ao local, no dia 4 de julho, com os filhos e a esposa, para recolher o material. Mas alguns relatos dizem que Brazel terá ido buscar o material antes. No dia seguinte, Brazel ouviu algumas conversas sobre “discos voadores” e questionou-se se isso não estaria relacionado com o material que ele tinha recolhido. No dia 7 de julho, falou o xerife Wilcox e confidenciou-lhe que ele poderia ter encontrado um disco voador. Há ainda outros relatos que dizem que esta conversa poderá ter ocorrido no dia 6 de julho. No dia 8 de julho, a história era publicada na primeira página do “Roswell Daily Record” com o seguinte cabeçalho: “RAAF (Roswell Army Air Field -Aeródromo Militar de Roswell) captura disco voador num rancho na região de Roswell”. Porém, no dia seguinte, o próprio jornal desmentiu a notícia e afirmou que o que tinha sido encontrado não era nada mais do que um balão meteorológico. A história ficou esquecida até 1978, quando o físico nuclear Stanton Terry Friedman encontrou uma testemunha, Jesse Marcel, que afirmou ter tocado num disco voador na época do caso Roswell. A partir daí, muitas outras testemunhas apareceram, e o assunto voltou aos jornais. Também foram publicados livros sobre o incidente de 1947 como “The Roswell Incident” (1980), “UFO crash at Roswell” (1991) e “The truth about the UFO crash at Roswell” (1994).