Neste dia, no ano de 1979, o prémio Nobel da Paz foi atribuído a Madre Teresa de Calcutá, uma freira católica de etnia albanesa que, mais tarde, viria a naturalizar-se indiana. Este prémio Nobel foi um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido no mundo inteiro, sempre com o intuito de ajudar aos pobres, que Madre Teresa descrevia como encarnações de Jesus.
A Madre Teresa fazia parte das Missionárias da Caridade, uma congregação pontifícia sob a jurisdição de Roma. Os seus membros, além dos votos de pobreza, castidade e obediência, também tinham o compromisso de servir aos pobres. Depois de ter aberto um centro em Calcutá, em 1952, a Madre Teresa levou a sua Ordem a todos os continentes. Em 1990, o Papa João Paulo II pediu que ela desempenhasse as suas tarefas com menos rigor, visto que a sua saúde já estava bastante fragilizada, mas, mesmo assim, ela não abandonou as suas atividades e trabalhou até ao dia da sua morte, a 5 de setembro 1997, em Calcutá, aos 87 anos. Em outubro de 2003, ela foi beatificada por João Paulo II.