Um dos grandes cineastas italianos, Frederico Fellini morreu no dia 31 de outubro de 1993, vítima de ataque cardíaco, em Roma. Nascido na cidade de Rimini, a 20 de janeiro de 1920, colaborou com Roberto Rossellini em argumentos como «Roma, Cidade Aberta» (1945) e «Libertação» (1946). Na opinião da crítica, o seu primeiro filme individual de sucesso foi «Os Inúteis» em 1953. Depois, outros filmes trouxeram-lhe o reconhecimento internacional: «A Estrada» (1954), «As Noites de Cabíria» (1957) e «A Doce Vida» (1960). Fellini manteve o seu estilo autobiográfico característico do cinema, com um fascínio pelo simpático e pelo bizarro. Em 1961, descobriu as teorias do psicanalista Carl Jung, do anima e animus, o papel dos arquétipos e do coletivo inconsciente. Estes temas foram explorados nos filmes como «Fellini 8½», «Julieta dos Espíritos» e «Fellini – Satyricon». O melhor dos seus filmes posteriores são «Amarcord» (1973) e «Ginger e Fred» (1985). A sua mulher, Giulietta Masina (1920-1994), participou em vários dos seus filmes. Em 1993, Fellini foi premiado, pouco antes de falecer, com o Óscar de Carreira.