“Mulheres Espiãs na Segunda Guerra Mundial” estreia no Canal História dia 17 de março, pelas 22h10.
Neste mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, o Canal História tem um especial dedicado ao papel da mulher num dos conflitos mais importantes da história da humanidade. A série “Mulheres Espiãs na Segunda Guerra Mundial”, dá a conhecer histórias de coragem de várias mulheres que fizeram de tudo ao seu alcance para proteger o seu país contra ameaças externas, arriscando as suas vivas e enfrentando a misoginia inerente da época em que viveram.
Durante a Segunda Guerra Mundial, tanto as forças aliadas, como os poderes do Eixo, utilizam mulheres para realizar atos de espionagem que tiveram um grande impacto no decorrer do conflito. Levando muitas delas a serem atacadas, torturadas e muitas vezes executadas sem que o público tivesse conhecimento da sua coragem e influência. Estas são algumas das mulheres que deixaram a sua marca na história:
Josephine Baker
Josephine Baker, uma famosa artista de espetáculos, desempenhou um papel significativo durante a Segunda Guerra Mundial como espiã a favor da Resistência Francesa. Aproveitando a sua fama como disfarce, ela recolhia informações de oficiais do Eixo em festas de embaixadas e outros eventos, que apontava na palma das mãos ou nos braços, debaixo da roupa. O charme e o status de celebridade de Baker permitiram-lhe movimentar-se livremente e recolher informações valiosas, que transmitia aos militares franceses. As suas contribuições foram decisivas para ajudar os Aliados nos seus esforços contra os nazis.
Nancy Wake
Nascida na Nova Zelândia, Nancy Wake vivia a sua vida de recém-casada em Marselha quando as forças alemãs invadiram o país. Isto levou-a a colocar mãos à obra e orquestrar uma linha de fuga de militares aliados em direção a Espanha. Após as suas ações terem sido descobertas pelas forças Nazis, Wake escapou às emboscadas da Gestapo alcançando território britânico. No entanto, o seu marido acabou capturado e executado. Nancy Wake regressou ao território francês ainda durante a guerra como membro do Executivo de Operações Especiais, tornando-se a mulher mais condecorada de toda a Segunda Guerra Mundial.
Virginia Hall
Virginia Hall é, ainda hoje, considerada por muitos como a espia mais eficiente da história. Apesar de nascer numa família abastada, Hall optou por servir a sua pátria e ingressar no serviço militar, mesmo após ver uma das suas pernas amputadas durante um acidente de caça. Hall percorrer o território francês ocupado pelas forças Nazi várias vezes, evadindo os mandatos de captura da Gestapo, mascarando-se de idosa, com o objetivo de fornecer informações vitais à resistência francesa. Após a conclusão da guerra, Virginia Hall tornou-se uma das primeiras mulheres recrutadas pela CIA.
Pearl Witherington
Pearl Witherington juntou-se ao Executivo de Operações Especiais em 1943 contra a vontade do pai, e revelou-se rapidamente uma recruta de grande talento, tendo sido envida para uma França ocupada pelos poderes do Eixo, onde manteve ativa uma rede de informação durante os anos restantes do conflito. Witherington tornou-se na única mulher a liderar um grupo da resistência e uma rede deste tipo em simultâneo.
Virginia D’Albert-Lake
A norte-americana Virginia D’Albert-Lake casou com um cidadão francês na década de 30 e, com a ajuda do marido, operou uma das mais eficazes linhas de fuga da capital francesa. Durante os anos em que esteve a funcionar, a linha de Paris resgatou mais de 50 operativos de origem britânica e americana que tentavam a todo o custo escapar às forças alemãs. D’Albert-Lake foi capturada pelo exército alemão em 1944 e foi encarcerada em Ravensbruck, um dos mais temidos campos de concentração da Segunda Guerra Mundial. Apesar das dificuldades, D’Albert-Lake sobreviveu a Ravensbruck e não deixou a sua história cair no esquecimento.
Ao longo dos seus 6 episódios, a série “Mulheres Espiãs na Segunda Guerra Mundial” dá a conhecer a história de várias mulheres que decidiram arriscar as suas vidas por aquilo em que acreditam, e enveredar por uma carreia na espionagem para combater invasões, ajudar civis inocentes ou simplesmente para partilhar informações essenciais para colocar fim a um dos conflitos mais marcantes da história.
Vem descobrir!
Dia 17 de março, pelas 22h15, estreia no Canal História a série “Mulheres Espiãs na Segunda Guerra Mundial“.
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