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Numa decisão histórica, os Britânicos decidiram sair da União Europeia

Numa decisão histórica, no dia 24 de junho de 2016, os Britânicos votaram, em referendo, pela saída da União Europeia (UE). A decisão, apelidada de “Brexit”, derrubou as Bolsas de Valores na Ásia e os futuros mercados da Europa e dos Estados Unidos mesmo antes de o resultado oficial ser divulgado. A libra esterlina, a moeda do Reino Unido, caiu a pique e chegou a atingir o menor valor face ao dólar em 31 anos. No Japão, a Bolsa de Tóquio caiu quase 8%.
A opção do referendo de “sair” ganhou a de “ficar” no bloco europeu por mais de 1,2 milhões de votos de diferença. Foram 17.410.742 votos a favor da saída e 16.141.242 votos pela permanência. O resultado também custou o cargo ao primeiro-ministro britânico David Cameron. A 13 de julho de 2016, Theresa May substituiu-o no cargo, assumindo o Governo. A partir daí, Theresa May passou a liderar o acordo de saída do Reino Unido da União Europeia, enfrentando problemas dentro e fora do seu partido. A discussão sobre a melhor forma de sair do bloco causou vários desgastes na sua administração.
A meio do impasse, Theresa May anunciou a sua renúncia ao cargo de Primeiro-ministro no final de maio de 2019. Ela estava a ser pressionada a deixar o cargo após três tentativas mal sucedidas de chegar a um acordo para o Brexit, o que acabou por atrasar a saída do país do bloco. Theresa May ficou interinamente no cargo até à eleição do seu substituto.