A 26 de agosto de 1910 nasceu em Skopje, na Macedónia, Teresa de Calcutá, uma feira católica de etnia albanesa que, depois, se naturalizou indiana. Foi a fundadora da ordem das Missioneiras da Caridade e também recebeu o Prémio Nobel da Paz. Agnes Gonxha Bojaxhiu, o seu nome verdadeiro, ingressou aos 18 anos na Ordem das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, na Irlanda. Estudou em Dublin, na Irlanda, e em Darjiling, na Índia, antes de oficializar os votos religiosos em 1937. Continuou os seus trabalhos num colégio católico em Calcutá, onde ajudou os doentes e, em 1948, pediu permissão para deixar o seu posto no convento e dedicar-se somente à ajuda aos doentes. Mais tarde, a Ordem das Missioneiras da Caridade foi reconhecida como uma congregação pontifícia sob a jurisdição de Roma. Os seus membros, além dos votos de pobreza, castidade e obediência, têm de assumir um quarto voto: a promessa de servir aos pobres, a quem Madre Teresa descrevia como encarnações de Jesus. Depois de abrir um centro em Calcutá, em 1952, ela estendeu a ordem por todos os continentes. Como reconhecimento do seu trabalho, Madre Teresa de Calcutá foi agraciada com o Prémio Nobel da Paz em 1979. Em 1990, o Papa João Paulo II pediu que realizasse as suas tarefas com menos rigor, já que a sua saúde estava bastante fragilizada, mas, mesmo assim, ela não abandonou as suas atividades. Madre Teresa morreu no dia 5 de setembro 1997 em Calcutá e, em outubro de 2003, foi beatificada por João Paulo II.