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Os maiores mistérios do Mundo

No reino do inexplicável existe um fascínio que cativa a imaginação. Estes enigmas, envoltos em histórias e mistério, têm confundido gerações e continuam a desafiar a nossa compreensão do mundo. Neste artigo apresentamos-te alguns dos mistérios que ainda não conseguimos explicar.

A Atlântida afundada: perdida sob as ondas

Há mais de dois mil anos, Platão escreveu sobre uma terra chamada Atlântida, onde um poderoso império desapareceu sob as ondas. Talvez nenhum mistério tenha captado a curiosidade coletiva do mundo como a história da Atlântida: uma ilha lendária que se diz ter desaparecido nas profundezas do Oceano Atlântico, levou a que a sua existência tenha sido debatida durante séculos.

O que aconteceu para apagar esta civilização da face da Terra? A causa que mais se aproxima da realidade foi uma grande erupção vulcânica. Um vulcão chamado Santorini explodiu com tal fúria que não só fez explodir a maior parte da ilha, como também provocou um enorme tsunami que dizimou muitas das civilizações vizinhas.

Embora a existência de Atlântida continue envolta em conjeturas, os investigadores modernos trouxeram à luz novas provas. A tecnologia sonar e a exploração subaquática revelaram formações intrigantes ao largo da costa de Espanha, sugerindo que pode existir verdade nos contos de Platão sobre esta antiga civilização. Estas novas provas deixaram o mundo à beira dos assentos, aguardando ansiosamente por mais revelações.

A Inscrição de Shugborough: Um enigma críptico

A inscrição de Shugborough situa-se nos terrenos de Shugborough Hall em Staffordshire, Inglaterra. Este edifício ergueu-se desde o século XVIII d.C. e, desde então, a inscrição nele gravada continua a ser um enigma por resolver até aos dias de hoje.

Abaixo da pintura “Et in Arcadia ego”, de Nicolas Poussin, encontra-se uma sequência aparentemente aleatória de letras, “O-U-O-S-V-A-V-V”, gravada no monumento entre duas letras, “D” e “M”, que se encontram mais a baixo. Sem uma explicação para o seu significado, a inscrição é considerada uma das cifras mais desconcertantes do mundo e permanece até hoje por decifrar.

Enquanto alguns acreditavam que a inscrição continha a chave para tesouros escondidos, outros defendiam ter um objetivo simbólico. Novas descobertas e documentos anteriormente não revelados fornecem novas perspetivas sobre a mensagem enigmática do monumento, deixando historiadores e detetives amadores com mais perguntas do que respostas.

Keith Massey, um especialista em linguística e professor de latim e árabe, acredita ter encontrado uma resposta convincente para o enigma que confunde muitos génios, ao longo do tempo. Massey teoriza que as letras aparentemente ambíguas “O-U-O-S-V-A-V-V” podem significar “Oro Ut Omnes Sequantur Viam Ad Veram Vitam”, que se traduz em “Rezo para que todos possam seguir o Caminho para a Vida Verdadeira”.

O Navio Fantasma: O Mary Celeste

O Mary Celeste foi construído em 1861 na Nova Escócia, Canadá, e chamava-se originalmente Amazon. Nesse tempo teve uma série de percalços, incluindo a morte do seu capitão e o encalhe em 1867. Mais tarde, foi vendido e rebatizado Mary Celeste.

A 5 de dezembro de 1872, a tripulação do navio britânico Dei Gratia avistou o Mary Celeste a cerca de 740 km dos Açores, em Portugal. O navio parecia estar à deriva, no mar agitado. O capitão David Morehouse ficou surpreso ao descobrir este era o Mary Celeste, que tpartira de Nova Iorque oito dias antes dele e que já devia ter chegado ao destino: Génova, em Itália.

Morehouse enviou um grupo de homens ao navio para investigar o que se estava a passar. Apesar de abandonado, por baixo do convés, as cartas do navio pareciam remexidas e os pertences dos tripulantes ainda estavam nos aposentos. Apesar de não ter tripulação, o navio apresentava condições para navegar, dando assim origem a um mistério que perdura até hoje.

Em 1884, a história fictícia de Arthur Conan Doyle – “J. Habakuk Jephson’s Statement” – voltou a chamar a atenção para este mistério. Foram propostas muitas teorias, incluindo motim, assassínio, pirataria e uma explosão causada por vapores de álcool.

Embora tenham sido apresentadas várias explicações, que também passaram por forças sobrenaturais, a série desafia estas noções com novas provas. O Mary Celeste continua a ser um símbolo do fascínio duradouro dos mistérios por resolver em alto mar.

O Manuscrito Voynich: Um Códice Não Resolvido

Em 1912, o negociante de livros raros Wilfrid Voynich adquiriu um manuscrito medieval que, segundo ele, estava guardado num “antigo castelo no sul da Europa”. Escrito numa língua extinta, ou código que ninguém conseguia reconhecer, este estava repleto de ilustrações estranhas de plantas fictícias e mulheres nuas. Este manuscrito tem confundido grandes mentes brilhantes desde então, incluindo Alan Turing – o famoso matemático e cientista informático – e o FBI, que tentaram e falharam na tentativa de desvendar o caso.

O manuscrito é composto por mais de 230 páginas de pergaminho e divide-se em seis capitulos: botânica, astronomia e astrologia, biologia, cosmologia, farmacêutica e texto contínuo com pequenas entradas (possivelmente receitas).

Ainda que algumas investigações apontem para a Europa Central no início do século XV, a origem e data exatas de criação ainda são desconhecidas. Poderá ter sido propriedade do Sacro Imperador Romano-Germânico Rudolf II.

Ao longo dos anos, várias pessoas tentaram decifrá-lo, mas cada uma delas foi recebida com um enorme coro de dúvidas. Há quem suspeite de que tudo não passa de um elaborado embuste. Atualmente, o manuscrito Voynich encontra-se na Universidade de Yale e está à disposição do público para quem estiver interessado em tentar resolver o enigma de uma vez por todas.

O manuscrito Voynich continua a ser estudado no século XXI em busca de pistas sobre o seu significado e origem. Apesar das inúmeras tentativas de descodificar o seu conteúdo, o verdadeiro objetivo do manuscrito permanece incerto.

A planície dos frascos: Antigos jarros envoltos em mistério

Aninhada nas colinas ondulantes do Laos, encontra-se a enigmática Planície dos Jarros, um local onde vastos campos estão repletos de colossais urnas de pedra de vários tamanhos, que se acredita terem mais de dois mil anos. Embora o objetivo destes antigos jarros continue a ser um enigma, são um testemunho de um intrigante achado arqueológico.

Esculpidos em grande parte em arenito e encontrados em grupos que vão de apenas um a 400, reza a lenda que os gigantes os usavam como copos de vinho. Pesquisas recentes datam pelo menos alguns dos jarros de pedra de 1240 a.C., o que os torna muito mais antigos do que os restos humanos enterrados nas proximidades.

Há muito que os investigadores debatem as origens e funções destes enormes recipientes de pedra. Alguns defendem que eram utilizados para práticas funerárias ou para armazenar alimentos e água, enquanto outros sugerem objetivos mais ritualistas ou mesmo extraterrestres. Para complicar a situação, muitos dos jarros encontram-se em campos de munições por explodir, vestígio de uma campanha de bombardeamento maciço dos EUA durante a Guerra do Vietname, pelo que não podem ser estudados em segurança.

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Com a ajuda da série, Os Maiores Mistérios da História, narrada e apresentada por Laurence Fishburne, mergulhamos profundamente nos mistérios mais famosos do mundo, reavaliando o que pensávamos saber sobre eles. A AMC com o canal História aprofunda diariamente os nossos conhecimentos. Não percas mais oportunidades para assistir aos grandes programas que os nossos canais oferecem. Explora também outros temas no nosso blogue, e passa pelos nossos canais.