No dia 16 de julho de 1945, às 5h29min45seg, o Projeto Manhattan chegou a um final literalmente explosivo, quando a primeira bomba atómica foi testada com sucesso em Alamogordo, no Novo México. O brigadeiro-general Leslie R. Groves, que também era engenheiro, estava no comando de um projeto juntamente com as maiores mentes da ciência, para descobrir como se podia aproveitar o poder do átomo como um meio de levar a guerra para um fim decisivo. O Projeto Manhattan (assim chamado por causa do local do seu início) passaria ainda por outros locais durante o período inicial de exploração teórica, entre eles, a Universidade de Chicago, onde trabalhava o físico italiano Enrico Fermi. O projeto ganhou a forma final no deserto do Novo México, onde, em 1943, Robert J. Oppenheimer começou a dirigir Projeto Y num laboratório em Los Alamos, ao lado de Hans Bethe, Edward Teller e Fermi.
Finalmente, na manhã do dia 16 de julho, no deserto do Novo México, a 193 quilómetros a sul de Santa Fé, foi detonada a primeira bomba atómica. Os cientistas e alguns dignatários ficaram a mais de nove quilómetros de distância para observar a nuvem em formato de cogumelo de luz ardente, que se estendeu por 12 quilómetros no ar e produziu um poder destrutivo equivalente a 15-20 mil toneladas de TNT. A torre em que estava a bomba evaporou simplesmente com a detonação.
Depois do sucesso da bomba, a pergunta era: contra quem seria usada esta arma? A Alemanha era o principal alvo, mas o país já se tinha rendido na Segunda Guerra Mundial. O único beligerante era o Japão. Vale a pena recordar que, inicialmente, o projeto tinha sido orçamentado em 6 milhões de dólares, mas, no final das contas, o custo total foi de 42 mil milhões de dólares.