O Canal História estreia “Ramsés, O Grande”, uma nova série histórica, dia 17 de outubro, pelas 22h15.
Ramsés II, ou como é mais conhecido, Ramsés, o Grande, foi um dos maiores faraós da história do antigo Egito. Nascido por volta do ano de 1303 a.C., filho de Seti I e Tuya, Ramsés II cresceu fora da linha de sucessão ao trono até o faraó Horemheb ter nomeado o seu avô, Ramsés I, como seu sucessor.
Após a morte do avô, o pai tornou-se faraó, e nomeou Ramsés II como príncipe regente, com apenas 14 anos. Ramsés, o Grande acabou por reinar por mais de 60 anos, tendo um dos governos mais longos da história do antigo Egito.
Um marco histórico
Ramsés, o Grande é considerado por muitos historiadores como a figura mais importante de toda a história do Egito antigo, sendo um líder nato capaz de ofuscar qualquer outro faraó. Para além de defender eficientemente o seu território com o seu poder bélico e de desenvolver alianças duradouras com povos próximos, Ramsés II é ainda responsável por feitos arquitetónicos que ainda hoje impressionam egiptólogos e turistas mundiais.
Exemplo disso é o Templo do Sol, localizado em Abu Simbel, bem como o Salão de Karnak e o Templo de Abidos, ambas obras iniciadas pelo pai, que Ramsés, o Grande, lutou para concluir.
Tratado de Kadesh
Ramsés II é ainda responsável por aquele que é considerado como o tratado de paz mais antigo da História da humanidade, conhecido como Tratado de Kadesh. Este tratado surgiu no seguimento de um conflito com os povos Hititas, que lutavam pelo controlo dos territórios que são hoje Israel, Líbano e Síria.
Após a batalha de Kadesh, que quase causou a morte antecipada de Ramsés II, o faraó egípcio e Hatusil III acabaram por assinar um acordo de paz, assinado entre 1258 e 1259 a.C., que está hoje em exposição no Museu Arqueológico de Istambul, Turquia.
Alvo de mistério
Apesar de várias guerras e ameaças de morte, Ramsés II conseguiu alcançar um feito raro para a sua era, vivendo até aos 90 anos de idade. Apesar da idade avançada para a época ser uma possibilidade, ainda hoje em dia é questionada qual a verdadeira causa da sua morte.
A múmia de Ramsés, o Grande foi recuperada das areias do deserto em meados do século XIX no Vale dos Reis e desde então tem sido alvo de vários testes para que seja desvendado o mistério da sua morte. Porém, mesmo com o progresso da tecnologia, a sua causa de morte permanece um enigma, mas existem várias hipóteses. A mais recente teoria dos historiadores é que Ramsés II terá sofrido com diversos problemas de saúde, como artroses e endurecimento das artérias.
Detentor de passaporte
Após a descoberta de uma infestação de fungos na múmia de Ramsés, o Grande em 1974, a equipa responsável pela preservação dos restos mortais do faraó viu-se obrigada a procurar auxílio de especialistas de outros países.
De modo a preservar a múmia, os especialistas tiveram de trasladar as ossadas até Paris, tendo sido necessária a criação de um passaporte egípcio para o faraó, sendo recebido com honras de rei aquando da sua chegada à capital francesa.
Descobre!
“Ramsés, O Grande”, a nova série do Canal História estreia dia 17 de outubro, pelas 22h15.
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