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50 anos do assassinato de JFK

A 22 de Novembro comemoram-se os 50 anos do assassinato de John Fitzgerald Kennedy, presidente dos Estados Unidos. O Odisseia oferece a estreia dos documentários.

JFK: Chaves do Assassinato

Um guarda-costas, um fotógrafo, um espectador e a futura viúva do presidente. O 22 de novembro de 1963, todos eles estavam em Dallas, e o assassinato de John Fitzgerald Kennedy ficaria marcado para sempre nas suas memorias. Desde os disparos escutados na Plaza Dealey até ao Hospital Parkland, e desde a sala de autopsias Bethesda ao Cemitério Arlington, os pormenores mais significativos do que sucedeu nesse dia permaneceram ocultos por uma névoa de emoção, de interesse nacional e de toda uma série de decisões tomadas precipitadamente. O certo é que 50 anos depois, apesar do meticuloso trabalho dos jornalistas e dos investigadores para dar a conhecer a verdade, a morte de Kennedy continua envolta em mistério. Parece que ninguém teve em conta os elementos humanos mais simples da história. O Odisseia oferece o documentário que explora os pormenores ocultos e as emoções que se desprendem das pessoas que, desde o primeiro momento, ficaram ilibados de qualquer suspeita, como Jackie Kennedy ou o futuro presidente Lyndon Johnson. O resultado é certamente surpreendente e traz à luz um dos casos mais encobertos do século XX.

Sexta-feira 22, 22h00

Jackie sem Jack

“Nunca, jamais, o publiques”: estas palavras foram pronunciadas por Jackie Kennedy. Mas que queria ela manter em segredo? O aclamado realizador Patrick Jeudy teve acesso a uma série de conversações com Jackie Kennedy, gravadas apenas uns meses depois do homicídio do marido, em Dallas, a 22 de Novembro de 1963. A jovem viúva tinha na época 34 anos e recordava o passado como se de uma novela se tratasse: o relato sobre uma vida interrompida, que prometia ser um sonho junto ao marido John F. Kennedy. São conversas sobre a história e sobre si própria, onde não faltam algumas confidencias íntimas e opiniões pessoais, certamente controversas. A figura da Primeira Dama esteve continuamente a ser usada com um propósito duplo: o de modelar a sua própria imagem e ficar encarregada de gerir a imagem do Presidente. Portanto, embora não podendo mudar o passado, pelo menos com aquelas conversas tratou de reescrevê-lo e de começar a construir a lenda de JFK.

Sexta-feira 22, 22h55