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Ciberataques, somos conscientes do perigo?

Hoje em dia o crime não ocorre somente no mundo real, o mundo online continua a despertar a atenção e a ser o sítio preferido dos hackers para praticarem todo o tipo de crimes. No mundo virtual os perigos espreitam por todos os lados e nunca se sabe de onde poderá surgir o próximo ataque cibernético, uma vez que o mundo online não conhece fronteiras.

Atualmente, os vírus informáticos e outro tipo de softwares maliciosos são desenvolvidos com o fim de ganhar milhões com os seus ataques, roubar informação ou outros dados preciosos, e ninguém está descartado de ser vítima destes ataques. Tanto privados como grandes empresas têm sido alvo deste tipo de crimes cuja tendência têm vindo a aumentar exponencialmente nos últimos anos devido à dependência das tecnologias no nosso dia-a-dia.

As empresas pelos negócios que processam, volume de dinheiro que movimentam e informação que possuem são o alvo preferido dos criminosos informáticos, mas também o mais difícil (mas não impossível) de atacar. Um estudo realizado pela consultora EY revelou que 86% das empresas não estão preparadas nem protegidas contra ataques virtuais.

Dois terços das organizações apontam a cibersegurança como uma das cinco prioridades na gestão de riscos e nos últimos anos esta preocupação têm vindo a aumentar para as empresas portuguesas. Após o ataque informático internacional ocorrido em Maio de 2017 que também afectou empresas portuguesas as preocupações com a cibersegurança têm sido crescentes no nosso país.

E esta tendência não é algo que venha a estagnar ou diminuir com o passar do tempo, pelo contrário. Ao longo dos anos a propensão é para que este tipo de ataques aumente, sendo que a maior ameaça é neste momento a ciberespionagem.

Devemos ser cada vez mais conscientes dos perigos que espreitam na Internet e nada melhor que a informação para combater esta nova forma de terrorismo e crime. Mas será que estamos preparados e temos os meios necessários para combater o crime cibernético?