Calcula-se que no ano 2050, dois terços da população mundial viverá nas cidades. Esta explosão demográfica é um dos maiores problemas que a humanidade terá de enfrentar nos próximos anos.
O desenvolvimento de algumas metrópoles, que já superaram, em termos de população, muitos países pequenos, trouxe consigo consequências alarmantes: uma quebra cada vez maior da distribuição da riqueza, um mal-estar social generalizado e um aumento da taxa de mortalidade. Além disso, muitas destas cidades encontram-se ao nível do mar, em zonas sísmicas ou são frequentemente fustigadas por furacões. Será que estas cidades estarão preparadas para aguentar os efeitos devastadores de um grande desastre natural num futuro próximo? O canal Odisseia convida-o a fazer uma viagem por algumas das cidades mais incríveis do mundo, pela perspetiva dos engenheiros e técnicos que as controlam, ao mesmo tempo que conheceremos as opiniões das pessoas que vivem em função das decisões deles. Mais uma vez, a incrível capacidade de engenho do ser humano irá ser posta à prova.
Metrópoles
Pela primeira vez na história, há mais pessoas a viver na cidade do que no campo. Por todo o mundo, existem 21 cidades com mais de 10 milhões de habitantes e este número tem tendência a aumentar. Neste primeiro episódio, veremos como as pessoas vivem em cinco das cidades mais populosas do mundo. Vamos comparar os elegantes arranha-céus e a rápida modernização de Xangai com a colorida cultura de rua e dispersão geográfica da Cidade do México, uma das cidades mais perigosas do mundo. Além disso, vamos ver como é a vida num dos bairros marginais de Dhaka, a cidade que apresenta um crescimento mais rápido. Passaremos também por Londres, para descobrir como é a vida numa das metrópoles mais antigas do mundo e veremos como funciona a super moderna, mas alienante cidade de Tóquio. Sem dúvida alguma, a estrutura de todas estas enormes cidades define cada aspeto da vida quotidiana dos seus habitantes.
Quinta-feira 26, 23h00
Sexta-feira 27, 7h00/16h00
A segurança é um dos maiores desafios que os gestores das metrópoles têm de enfrentar. Os terramotos, o terrorismo, as inundações e o crime são perigos latentes que condicionam a qualidade de vida nas grandes cidades. Visitaremos a Cidade do México, a cidade com mais incidência de sequestros do mundo. O seu grande crescimento faz com que, muitas vezes, pessoas extremamente ricas tenham de viver ao lado de pessoas extremamente pobres. Os seus habilitantes especializaram-se em condução evasiva e os coletes à prova de bala fazem parte do dia a dia das classes mais altas. Em Londres, acompanharemos uma equipa antidistúrbios num exercício rotineiro e iremos conhecer uma unidade canina especializada em resgates, em caso de catástrofe. Além do mais, o incrível desenvolvimento dos últimos anos em cidades como Tóquio, México ou Dhaka também está em risco devido às condições geológicas muito particulares destas cidades.
Quinta-feira 5, 23:00h
Sexta-feira 6, 7h00/16h00
Sexta-feira 27, 0h00
Tal como as artérias para o ser humano, as autoestradas, estradas nacionais e caminhos-de-ferro são aspetos fundamentais para a saúde das cidades. Em caso de colapso, a vida dos seus habitantes é afetada de forma muito negativa. Descobriremos quais os perigos de apanhar um táxi em Dhaka e analisaremos porque o metro de Londres, que já foi classificado como o meio de transporte mais inovador do mundo, foi ultrapassado por meios de transportes mais recentes, como o comboio magnético de Xangai, por exemplo. Além disso, veremos como se trata de outro dos grandes problemas nas metrópoles: a gestão dos resíduos.
Quinta-feira 12, 23:00h
Sexta-feira 13, 7h00/16h00
Sexta-feira 27, 1h00
Tóquio, Grande Cidade com Ideias Pequenas
Tóquio, a megacidade mais povoada do mundo, tem de tudo, excepto espaço. Na actualidade, 35 milhões de pessoas convivem numa urbe que conta com uma densidade de população que triplica a de Londres. Como podem viver tantos habitantes numa área tão limitada? Neste curioso documentário o Odisseia apresentar-lhes-á arquitectos que revelarão os seus inovadores segredos para uma cidade onde as casas medem em média de 60 m2. Poderão ver como se poupa espaço com estruturas de armazenamento inteligente ocultas ou uma distribuição extraordinariamente eficiente e alguns truques para que os apartamentos pareçam mais espaçosos com jogos de luzes. Um em cada cinco habitantes em apartamentos de Tóquio não tem espaço para uma casa de banho privada, por isso têm de utilizar uma das 1.100 casas de banho públicas da cidade. A falta de espaço também faz com que os apartamentos muitas vezes sejam partilhados até por três gerações, o que limita a intimidade sexual dos casais. Poderão conhecer a rede de “hotéis de amor”: quartos que se podem alugar por horas em hotéis ultra privados ou mesmo quartos de hotel em forma de cápsula do tamanho de uma cabina telefónica especificamente concebidas para o descanso de executivos. Aqueles que não tiverem espaço para animais de estimação em casa pode substituir esta necessidade nos específicos zoológicos de animais de estimação da cidade. E se não tiverem espaço para um armário em casa, de certeza que em uma das três milhões de máquinas que vendem de tudo à troca de umas moedas encontram o que procuram, não é preciso armazená-lo.
Quinta feira 19, 23h00
Sexta feira 20, 7h00/16h00
Sexta-feira 27, 2h00