Científicos do Instituto de Biomedicina de Valência descobriram mutações pouco frequentes. Estas associam-se à resistência aos antibióticos casos muito especiais de tuberculose. Os investigadores da Fundació per al Foment de la Investigació Sanitària i Biomédica identificaram estas mudançar a partir de um estudo da bactéria que o provoca.
Assim, foi encontrada um tipo de tuberculose multiresistente a antibióticos. Segundo a Generalitat da Catalunha, a análise da bactéria foi imprescindível, pois estas peculiaridades não eram detectadas com outras provas clínicas mais habituais.
O paciente investigado sofreu em 2009 o primeiro episódio de tuberculose, do qual foi curado com êxito após ser tratado no Hospital General Universitário de Valência. No entanto, em 2013, voltou a padecer de um segundo episódio de tuberculose.
O afectado foi tratado durante 2 anos consecutivos sem que o seu diagnóstico melhora-se. Durante este largo período de tempo foram realizadas diversas provas e ensaios clínicos que não revelaram resistência aos fármacos que estava a ser administrado.
No entanto, o resultado foi diferente ao sequenciar o genoma completo. Os científicos encontraram na bactéria uma peculiar mutação que a convertia multiresistente a antibióticos. Este descobrimento foi indispensável para adaptar correctamente o tratamento e conseguir a recuperação e cura total do paciente.
Isto demonstra que compreender e prever o desenvolvimentos da resistência a antibióticos é possível, par aalém de que é uma forma mais precisa e rápida que os métodos anteriores.
Em outros países, como o Reino Unido e a Holanda, este procedimento está a ser utilizado para escolher que tratamento funcionará melhor em cada paciente. Os resultados são obtidos em pouco mais de 5 dias desde que se realiza o cultivo, enquanto que com outros métodos o prazo de espera poderá chegar incluso aos 2 meses.
Fonte: EFE