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Equinócio da primavera: tudo o que precisas de saber

No dia 20 de março, os jardins florescem com a chegada do equinócio da primavera, um acontecimento celeste que marca o início oficial da primavera no Hemisfério Norte.

Já alguma vez pensaste na forma como a vida numa quinta é influenciada pelo mudar das estações? É exatamente essa a descoberta que o Odisseia te convida a fazer através da série Histórias Selvagens na Quinta. Mergulha na vibrante vida dos animais desta quinta e acompanha a forma como as diferentes mudanças de estações trazem consigo uma renovada energia a todo um ecossistema.

Até lá, junta-te a nós para melhor compreender o impacto e relevância da passagem das estações nas nossas vidas e, em particular, o verdadeiro significado dos equinócios.

O que é o equinócio?

Duas vezes por ano, por volta de 20 de março e 22 de setembro, a Terra vive um equinócio. O termo “equinócio” tem origem nas palavras latinas aequus (igual) e nox (noite). Por simples palavras, é a altura do ano em que o dia e a noite têm uma duração aproximadamente igual em todo o globo. Durante o equinócio, o Sol cruza o equador, o que resulta neste fenómeno em que as durações de horas de dia e de noite são quase idênticas

O equinócio não é um evento estático de 24 horas, mas sim um momento preciso no tempo em que o Sol está diretamente acima do equador da Terra. Este alinhamento marca o início astronómico da primavera no Hemisfério Norte e do outono no Hemisfério Sul, preparando o terreno para as transições sazonais que se avizinham, que este ano está marcado para o dia 20 de março às 03h06.

Equinócios e solstícios: qual a diferença?

Embora os equinócios e os solstícios desempenhem ambos um papel fundamental na definição das estações do ano na Terra, têm características e implicações distintas.

Equinócios: ocorrem duas vezes por ano, com o dia e a noite quase iguais em duração. Marcam o início da primavera (equinócio da primavera) e do outono (equinócio de outono).

Solstícios: ocorrem duas vezes por ano, marcando o dia mais longo (solstício de verão) e o dia mais curto (solstício de inverno) do ano. Os solstícios representam os extremos da duração da luz do dia e marcam o início do verão e do inverno, respetivamente.

A ciência por detrás dos equinócios

Os equinócios são o resultado da inclinação axial da Terra de aproximadamente 23,5 graus à medida que orbita o Sol. Esta inclinação provoca uma exposição variável à luz solar ao longo do ano, o que leva à mudança das estações. Durante um equinócio, os raios solares atingem a superfície da Terra perpendicularmente no equador, criando comprimentos quase iguais de dia e noite a nível global.

Apesar da crença popular, o dia e a noite não são exatamente iguais durante um equinócio devido à refração atmosférica, que prolonga ligeiramente as horas de luz do dia. No entanto, os equinócios continuam a ser eventos astronómicos importantes, simbolizando o equilíbrio e a natureza cíclica das estações.

Significado cultural e histórico

Ao longo da história, os equinócios têm tido uma importância cultural e religiosa para as civilizações de todo o mundo. As sociedades antigas alinhavam frequentemente rituais e festivais com estes eventos celestes, marcando as transições entre estações e ciclos agrícolas.

Desde o feriado japonês do Dia do Equinócio da Primavera até à celebração do Ano Novo persa de Nowruz, os equinócios continuam a inspirar tradições e costumes em diversas culturas. Monumentos como Angkor Wat, no Camboja, e Chichén Itzá, no México, funcionam como observatórios astronómicos, alinhando-se com os movimentos do Sol durante os equinócios para honrar os fenómenos celestes.

Não percas!

Ao longo do mês de março, comemora a chegada da primavera assistindo, todas as sextas-feiras, à estreia dos episódios da série Histórias Selvagens na Quinta, no Odisseia. Explora também outros temas no nosso blogue e passa pelos nossos canais.