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Investigação: Os Líderes das Armas Digitais

As revoluções árabes foram as primeiras insurreições onde se usaram as redes sociais e os telemóveis para fazer circular a informação a uma grande velocidade.

Os rebeldes já não necessitavam de ir para a rua: incitavam à revolução a partir dos computadores de suas casas. Recentemente, empresas ocidentais proporcionaram a algumas ditaduras, como as da Líbia, da Síria ou do Barém, os métodos de vigilância necessários para combater este novo tipo de dissidência, realizando o seguimento de comunicações, estabelecendo localizações ou filtrando os comentários das redes sociais.

O Odisseia oferece-lhe um trabalho de investigação que examina como estes estados criminosos compraram os equipamentos através de acordos com empresas francesas e altos membros do governo.

Estes negócios, embora tecnicamente legais, não comportam também responsabilidades morais? Estavam conscientes de que o material, criado em princípio para a luta antiterrorista, ia ser utilizado contra os cidadãos e os opositores políticos? Ou não lhes importa? Dão mais valor ao rendimento económico do que à democracia, à liberdade ou aos direitos humanos?

Domingo 1 às 20h05