No início do século XX, um pescador encontrou um navio afundado a 60 metros de profundidade, perto da ilha grega de Anticitera. No seu interior encontravam-se jarras, estátuas de mármore e cobre, cerâmica greco-romana e uma série de moedas que permitiram datar o naufrágio entre os anos 85 e 60 A.C..
Encontraram, igualmente, uma espécie de mecanismo construído em bronze e composto por cerca de trinta engrenagens. Com uma esfera na parte frontal e duas na parte posterior, tratava-se de um instrumento para realizar cálculos astronómicos muito complexos, como determinar a posição do Sol, da Lua e dos planetas conhecidos na época. Mas como foi alguém capaz de criar há mais de dois mil anos, uma máquina tão sofisticada, cujo grau de complexidade e perfeição mecânica só voltaria a surgir no século XIV, na Europa? Um século depois da sua descoberta, aproveitando progressos tecnológicos como a tomografia de Raios X ou a fotografia digital, o Odisseia acompanha uma equipa de matemáticos, historiadores e outros peritos numa investigação exaustiva para resolver o quebra-cabeças do mecanismo de Anticitera.
Domingo 7, 21h45