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Amor Proibido: Viver com orgulho e em busca de igualdade

Neste mês do Orgulho LGBTQIA+, é importante lembrar todos aqueles que vivem sem liberdade para amar que desejam.

Desde 1973, a altura em que Associação Americana de Psiquiatria deixou de reconhecer a homossexualidade como uma doença, muito progresso se tem feito para integrar a comunidade na sociedade, permitindo que deixe de ser desprezada e vista como um problema.

No entanto, os direitos da comunidade LGBTQIA+ não são um bem adquirido, existindo diversos países em que amar alguém do mesmo género é não só visto com maus olhos, mas revela-se mesmo ilegal. 

Desde a África a países da Ásia e do Pacífico, muitos são os estados que nos dias de hoje ainda consideram as relações homossexuais como algo que se deve desencorajar e até punir.

AMAR SEM LIBERDADE

Atualmente ainda existem 72 países no mundo que promovem leis que visam criminalizar, discriminar e punir os elementos da comunidade LGBTQIA+, a sua grande maioria situados em África.

Segundo a Associação Internacional de Gays e Lésbicas, como o Irão, Arábia Saudita, Paquistão, Somália, e Qatar estão entre os mais comuns praticantes de barbáries contra a comunidade, tendo como principal castigo a condenação à morte. 

Orgulho LGBTQIA Amor Proibido

Photo by Ronê Ferreira, via Pexels

Nos últimos anos, o Qatar foi alvo de severas críticas neste aspecto, principalmente durante a preparação para o mundial de 2022 que se realizou no país, devido à sua propaganda e às ameaças que direcionou contra os atletas e ao público que se deslocava ao país para assistir à competição desportiva.

PAIXÃO SOB PERIGO

Países como a Argélia, Camarões, Marrocos, e Afeganistão, entre muitos outros, têm o encarceramento como principal punição aos atos homossexuais, já no mundo Árabe, o apedrejamento é também um castigo praticado com regularidade.

O Azerbaijão, Iraque, China, Egipto, Honduras e Rússia, são considerados pelas organizações defensoras dos direitos humanos, como os piores países para a comunidade LGBTQIA+, não só para as pessoas nativas desses territórios, mas também para turistas que procuram visitar outras culturas.

Porém, nem tudo são más notícias, e o mundo começa a demonstrar progresso em diversos países, como é o caso de Angola, que em 2021 descriminalizou a homossexualidade e proibiu a discriminação com base na orientação sexual.

PIONEIROS LGBTQIA+

Portugal não classifica as relações homossexuais, consentidas, entre adultos como um crime há mais de 40 anos, mas foram precisos mais 19 anos para que novas medidas fossem implementadas para atribuir algum nível de igualdade entre a comunidade LGBTQIA+ e o resto da população.

Com a descriminalização da homossexualidade, Portugal seguiu o exemplo de França, Países Baixos, Canadá, e Reino Unido. França foi um verdadeiro pioneiro neste aspecto, tendo introduzido um novo código penal em 1791 que descriminalizava a homossexualidade, tornando-se o primeiro país do mundo a fazê-lo.

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Photo by Sander Dalhuisen, via Pexels

Neste aspecto, a Dinamarca também demonstrou iniciativa, tornando-se o primeiro país do mundo a legalizar o matrimónio entre indivíduos do mesmo género em 1989. 21 anos mais tarde, Portugal seu o exemplo, permitindo o casamento homossexual a partir de 5 de junho de 2010.

Atualmente, só 37 nações em todo o mundo têm previsto na sua legislação o matrimónio consentido entre adultos homossexuais.

Vem descobrir!

Junho é o mês do Orgulho LGBTQIA+, uma data importante para a igualdade e para a luta por direitos.

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