Dia 14 de dezembro, a nova temporada de “Planeta Gelado”, uma produção da BBC, estreia-se no canal Odisseia às 16h.
O Planeta Terra continua a ser um grande mistério com muitos enigmas ainda por revelar, tanto na superfície como nas profundezas dos oceanos, onde se encontram muitos locais por explorar e espécies animais por identificar.
Apesar disso, não é surpresa para ninguém que vivemos num planeta de extremos, onde existem locais extremamente escaldantes, que atingem temperaturas na ordem dos 57 ºC, como é o caso do Vale da Morte, na Califórnia; mas também vivemos num planeta em que é possível encontrar locais com temperaturas verdadeiramente baixas, como a Antártida, onde a temperatura pode rondar os -89 ºC.
Apesar das temperaturas adversas, estes locais não deixam de ser habitados por algumas das mais encantadoras criaturas do mundo animal., Neste artigo, destacamos aquelas cuja origem se encontra nos cantos mais gelados do Planeta.
Ursos-Polares
Os ursos-polares são mamíferos bastante perigosos, apesar do seu aspeto carinhoso, e a sua vida no Polo Norte não é propriamente fácil, com escassos recursos e temperaturas verdadeiramente baixas. Estes animais são normalmente encontrados em grandes blocos de gelo que se formam no Polo Norte, e evitam as zonas mais rochosas da Gronelândia e da Islândia.
Optando por encontrar os locais mais gelados possíveis para se manterem confortáveis, os ursos-polares são capazes de viajar mais de mil quilómetros todos os anos com o objetivo de evitar a flutuação de temperaturas. Para sobreviver, os ursos-polares recorrem à gordura que obtéêm de outros animais selvagens da região, como aves marinhas e morsas.
Peixe-Caracol
As águas geladas da Gronelândia são habitat natural para um grande número de espécies raras, em particular para o peixe-caracol, um animal que é um exemplo de adaptação e evolução, sendo capaz de produzir proteínas anticongelantes que lhe permitem sobreviver às temperaturas extremas da água do Polo Norte.
Apesar da sua capacidade evolutiva rara, as alterações climáticas prometem ser um grande desafio para esta espécie, estando entre as espécies com risco de extinção, devido ao rápido aumento da temperatura das águas árticas.
Pinguins
Atualmente são conhecidas 17 espécies de pinguins, e todas elas têm o seu habitat natural nos hemisférios do planeta, mas nenhuma chega aos extremos dos pinguins da Antártida, que dividem o seu tempo entre as paisagens nevadas do continente e as águas geladas dos oceanos à sua volta.
Os pinguins utilizam as grandes plataformas de gelo para a sua procriação, evitando as zonas mais centrais e áridas do Polo Sul. Apesar disso, os pinguins conseguem combater as mudanças drásticas de temperaturas testemunhadas na Antártida, devido à sua plumagem isolante e profunda camada de gordura.
Raposas-do-Ártico
Naturais do Polo Norte e dos países nórdicos, como a Noruega, as raposas-do-ártico adultas podem medir até 68 centímetros de comprimento. Estes mamíferos têm uma grande agilidade e rapidez, mas a caça não é o seu principal passatempo, uma vez que tendem a alimentar-se das carcaças abandonadas por ursos-polares.
A pelagem das raposas-do-ártico evolve ao longo do ano, permitindo que se adaptem às baixas temperaturas locais, principalmente as suas patas, que nos meses mais frios, ficam revestidas de uma pelagem especial.
Tigres-da-Sibéria
Os tigres-da-sibéria, ou tigres-siberianos, têm origem nas partes mais remotas e geladas da Rússia, onde demarcam o seu território com vestígios visuais e olfativos. O tigre-siberiano é o maior felino do mundo e é capaz de sobreviver a temperaturas extremas, utilizando a gordura animal das suas presas para regular a sua temperatura.
Apesar de serem animais extremamente solitários, o que os levou a se tornarem numa espécie ameaçada, os tigres-da-sibéria tendem a não ser hostis entre si, sendo as fêmeas com crias as mais agressivas da espécie.
Lembra-te!
O canal Odisseia estreia a nova temporada de “Planeta Gelado” no dia 14 de dezembro às 16h.
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